Parada respiratória
Espinha dorsal
Açúcar no sangue
E também o sal.
Boca feita de mau humor,
Mas o sorriso demonstra afeição.
Mente morta, falta de pensamento
Corpo vivo, bombeado pelo coração.
Olhar pelos olhos verdes
Vê a clareza da humanidade,
Quando vê o horror transmitido
Fecha os olhos por espontaneidade.
Ao calor do fogo não há resistência
(queimadura profunda)
Ao frio congelante morte súbita
(parada triunfante).
Só tu podes reanimar
O corpo a morrer na maca,
Que todo despedaçado estás
Sangrando em cor de prata.
Precisa de choque elétrico
Revestido de carinho permanente,
Assim entrarás em transe
E de morto voltará a gente.
Reanime o corpo fechado.
Ele precisa permanecer enamorado.
Suley Mara
sereta@bol.com.br