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Sem Barganhas com Deus – Caio Fábio – Dia 13

Página 66 a 70

Refletir sobre o conceito de pecado é extremamente importante nesse ponto da jornada, isso porque houve uma diminuição considerável do seu significado com o decorrer do tempo. Pecado passou a ser um comportamento moralmente incorreto, passivo de punição, se alguém não souber escondê-lo “adequadamente”. Com frequência, além de tudo, dentro das comunidades foi se instituindo uma espécie de tabela de pecados graves e pecados menos graves; aqueles que merecem punição e os que podem passar desapercebidos; aqueles que causam expulsão e aqueles em que você apenas deixar de tomar a “santa ceia”; aqueles que colocam o sujeito no banco (longe da atuação nos ministérios) e aquele que é digno apenas de uma leve exortação.

Dentro dessa concepção limitada de pecado, dá-se a sensação de “libertação do pecado” a todo ser humano que, em sabendo esconder suas práticas moralmente reprováveis, as comete apenas no âmbito da sua privacidade e/ou longe dos olhares dos “fiscais de Deus” na terra. Alguns chegam a afirmar que o verdadeiro discípulo de Jesus não peca.

O que contamina o homem não é o que entra, mas o que sai, mostrando assim que é do coração que o pecado se manifesta e não das coisas externas. A fonte do mal nos habita, e é justamente nesse ambiente da interioridade que a obra de Deus está sendo feita dia após dia. “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, mas não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras”. Tiago 4.

E aí? O que achou da leitura dessas páginas desse livro? Deixe seu comentário com suas percepções logo abaixo!

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