- Ela é uma compilação de livros que possuem seus contextos, destinatários e realidades particulares; ao interpretá-la jamais devemos ignorar esse fato.
- A Bíblia como um todo aponta para Cristo: o Velho Testamento o faz através de símbolos e arquétipos, o Novo Testamento o faz através da memória!
- A misericórdia está presente nela o tempo todo, assim como a responsabilização dos atos humanos.
- Ela pode se tornar a mãe de toda forma de maldade se usada de forma irresponsável e leviana.
- É o registro histórico, poético e filosófico da vontade de Deus de que nenhum homem se perca, mas todos cheguem ao arrependimento e à iluminação do entendimento.
- Sua mensagem é clara e objetiva: Deus amou o mundo de tal maneira que se “reduziu” a homem e se sacrificou por ele, chamando os homens à verdadeira vida.
- Alguns dizem que há dois deuses na Bíblia, o do Antigo e o do Novo Testamento, eu porém digo, que é o mesmo Deus lidando com momentos diferentes da história da humanidade: há uma progressão na revelação e no amadurecimento do pensamento humano (tal como um pai não trata seu filho adulto como se fosse criança, vice e versa).
- Seus relatos são dignos de confiança, isso não significa que os equívocos humanos não estejam presentes nela, ainda que tais não afetem em nada sua mensagem principal.
- A lei de Moisés foi aperfeiçoada, atualizada e ressignificada em Cristo de tal maneira que é em Cristo que devemos nos basear, não em Moisés ou nos profetas. A lei foi um tutor que nos conduziu à Luz, uma vez que a Luz pegou em nossa mão, não precisamos mais do tutor (a não ser como referência histórica).
- A Bíblia é a palavra de Deus? Não! Jesus é a palavra de Deus, é o Verbo de Deus, Ele estava com Deus no princípio e todas as coisas foram feitas por intermédio dele. Tudo o que na Bíblia se parece com Cristo é a Palavra Eterna de Deus, tudo o que não se parece com Cristo caiu em caducidade porque tinha caráter circunstancial e pedagógico seja no Antigo ou no Novo Testamento.
Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
