Pensamentos Aleatórios #57

Eu não estou perdido na vida. Sei muito bem quem é a minha referência, o que desejo arduamente me tornar, tenho em mim uma bússola que me guia, não relativizo a verdade em busca de aprovação social, não estou preocupado com a expectativa das pessoas no tocante a tentativa de me encaixarem em seus padrões. Todas essas coisas me dão uma tranquilidade e segurança para caminhar que me traz paz diante de tanto caos com os quais lido todos os dias. Isso não me torna melhor do que ninguém, pelo contrário, me torna ainda mais responsável diante daqueles que me dizem: Me ajude, estou perdido e desesperado!

Quando Jesus disse: eis que estarei com vocês até a consumação dos séculos, era pra valer! Ele está conosco nos piores momentos, mesmo quando parece estarmos sozinhos, mesmo em nossos momentos de insanidade e pecado, mesmo quando tudo parece conspirar contra a nossa alegria, mesmo quando nos sentimos abandonados pelas pessoas que mais amamos. Ele está conosco!

Se não acreditamos que é possível haver melhoramento do nosso ser (e portanto da sociedade) então, perdemos de fato a esperança e o que nos espera é o pior! O evangelho não me deixa desistir de mim e nem do próximo! O convite é sempre esse: sejam transformados pela renovação do vosso modo de pensar, para que sejam capazes de experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Há pessoas que se apegam profundamente à primeira impressão que tem das outras pessoas; e quando tal impressão é ruim pegam birra, criam ranço, cristalizam uma opinião fixa como se não fosse possível mudar, como se não houvesse nada de virtuoso a ser considerado e elogiado no outro, como se os defeitos de alguém o condenasse para sempre ao desprezo sem chance de amadurecer. Nesses casos parece impossível demover o outro desse pessimismo crônico e desse preconceito doentio.

O verdadeiro professor sabe traduzir coisas complexas num linguajar que o aluno consiga compreender de forma satisfatória. Não é uma questão de ser simplista (diminuindo a qualidade e o sentido da informação), mas sim de contextualizar (trabalhando uma linguagem e uma forma de comunicar que seja legível e eficaz). Mas, ainda há aqueles que preferem ser tidos como inteligentes, gênios incompreensíveis, à frente do seu tempo do que se fazerem compreensíveis.

Quando temos um problema relacional com alguém e conversamos com todo mundo menos com a pessoa em questão, precisamos nos perguntar se não estamos apenas buscando adeptos das nossas razões. Por mais difícil que seja, a situação só pode resolver lidando com os verdadeiros envolvidos no conflito! Às vezes, praticamos a covardia de manipular o outro para enxergar quem nos magoou com os nossos olhos, o que é ainda pior. Falta-nos a coragem para olhar nos olhos, com sinceridade e tato, expressar nossos sentimentos e tentar entender os sentimentos do outro.

Há pessoas que se apegam profundamente à primeira impressão que tem das outras pessoas; e quando tal impressão é ruim pegam birra, criam ranço, cristalizam uma opinião fixa como se não fosse possível mudar, como se não houvesse nada de virtuoso a ser considerado e elogiado no outro, como se os defeitos de alguém o condenasse para sempre ao desprezo sem chance de amadurecer. Nesses casos parece impossível demover o outro desse pessimismo crônico e desse preconceito doentio.

 

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Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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