Bíblia Toda em 1 Ano – Dia 22/07 – Eclesiastes 1-6 – NVI

Eclesiastes 1

As palavras do Mestre, filho de Davi, rei em Jerusalém:
“Que grande inutilidade! “, diz o Mestre. “Que grande inutilidade! Nada faz sentido! “
O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol?
Gerações vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre.
O sol se levanta e o sol se põe, e depressa volta ao lugar de onde se levanta.
O vento sopra para o sul e vira para o norte; dá voltas e mais voltas, seguindo sempre o seu curso.
Todos os rios vão para o mar, contudo o mar nunca se enche; ainda que sempre corram para lá, para lá voltam a correr.
Todas as coisas trazem canseira. O homem não é capaz de descrevê-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol.
Haverá algo de que se possa dizer: “Veja! Isto é novo! “? Não! Já existiu há muito tempo; bem antes da nossa época.
Ninguém se lembra dos que viveram na antigüidade, e aqueles que ainda virão tampouco serão lembrados pelos que vierem depois deles.
Eu, o mestre, fui rei de Israel em Jerusalém.
Dediquei-me a investigar e a usar a sabedoria para explorar tudo que é feito debaixo do céu. Que fardo pesado Deus pôs sobre os homens!
Tenho visto tudo o que é feito debaixo do sol; tudo é inútil, é correr atrás do vento!
O que é torto não pode ser endireitado; o que está faltando não pode ser contado.
Pensei comigo mesmo: Eu me tornei famoso e ultrapassei em sabedoria todos os que governaram Jerusalém antes de mim; de fato adquiri muita sabedoria e conhecimento.
Assim eu me esforcei para compreender a sabedoria, bem como a loucura e a insensatez, mas aprendi que isso também é correr atrás do vento.
Pois quanto maior a sabedoria maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto.

Eclesiastes 1:1-18

Eclesiastes 2

Pensei comigo mesmo: Vamos. Vou experimentar a alegria. Descubra as coisas boas da vida! Mas isso também se revelou inútil.
Concluí que o rir é loucura, e a alegria de nada vale.
Decidi-me entregar ao vinho e à extravagância; mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria. Eu queria saber o que valesse a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana.
Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim.
Fiz jardins e pomares, e neles plantei todo tipo de árvore frutífera.
Construí também reservatórios para regar os meus bosques verdejantes.
Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disso tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém.
Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias do homem.
Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria.
Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço.
Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol.
Então passei a refletir na sabedoria, na loucura e na insensatez. O que pode fazer o sucessor do rei a não ser repetir o que já foi feito?
Percebi que a sabedoria é melhor que a insensatez, assim como a luz é melhor do que as trevas.
O homem sábio tem olhos que enxergam, mas o tolo anda nas trevas; todavia, percebi que ambos têm o mesmo destino.
Então pensei comigo mesmo: O que acontece ao tolo também me acontecerá. Que proveito eu tive em ser sábio? Então eu disse no meu íntimo: Isso não faz o menor sentido!
Nem o sábio, nem o tolo, serão lembrados para sempre; nos dias futuros ambos serão esquecidos. Como pode o sábio morrer como morre o tolo?
Por isso desprezei a vida, pois o trabalho que se faz debaixo do sol pareceu-me muito pesado. Tudo era inútil, era correr atrás do vento.
Desprezei todas as coisas pelas quais eu tanto me esforçara debaixo do sol, pois terei que deixá-las para aquele que me suceder.
E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo, terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol. Isso também não faz sentido.
Cheguei ao ponto de me desesperar por causa de todo o trabalho em que tanto me esforcei debaixo do sol.
Pois um homem pode realizar o seu trabalho com sabedoria, conhecimento e habilidade, mas terá que deixar tudo o que possui como herança para alguém que não se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça.
Que proveito tem um homem de todo o esforço e de toda a ansiedade com que trabalha debaixo do sol?
Durante toda a sua vida, seu trabalho não passa de dor e tristeza; mesmo à noite a sua mente não descansa. Isso também é absurdo.
Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus.
E quem aproveitou melhor as comidas e os prazeres do que eu?
Ao homem que o agrada, Deus recompensa com sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do vento.

Eclesiastes 2:1-26

Eclesiastes 3

Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter,
tempo de procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora,
tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz.
O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço?
Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens.
Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.
Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive.
Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho, é um presente de Deus.
Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.
Aquilo que é, já foi, e o que será já foi anteriormente; Deus investigará o passado.
Descobri também que debaixo do sol: No lugar da justiça havia impiedade, no lugar da retidão, ainda mais impiedade.
Pensei comigo mesmo: O justo e o ímpio, Deus julgará a ambos, pois há um tempo para todo propósito, um tempo para tudo o que acontece.
Também pensei: Deus prova os homens para que vejam que são como os animais.
O destino do homem é o mesmo do animal; o mesmo destino os aguarda. Assim como morre um, também morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida; o homem não tem vantagem alguma sobre o animal. Nada faz sentido!
Todos vão para o mesmo lugar; vieram todos do pó, e ao pó todos retornarão.
Quem pode dizer se o fôlego do homem sobe às alturas e se o fôlego do animal desce para a terra?
Por isso concluí que não há nada melhor para o homem do que desfrutar do seu trabalho, porque esta é a sua recompensa. Pois, quem poderá fazê-lo ver o que acontecerá depois de morto?

Eclesiastes 3:1-22

Eclesiastes 4

De novo voltei a minha atenção e vi toda a opressão que ocorre debaixo do sol: Vi as lágrimas dos oprimidos, mas não há quem os console; o poder estava do lado dos seus opressores, e não há quem os console.
Por isso considerei os mortos, mais felizes do que os vivos, pois estes ainda têm que viver!
No entanto, melhor do que ambos é aquele que ainda não nasceu, que não viu o mal que se faz debaixo do sol.
Descobri que todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas. Mas isso também é absurdo, é correr atrás do vento.
O tolo cruza os braços e destrói a própria vida.
Melhor é ter um punhado com tranqüilidade do que dois punhados à custa de muito esforço e de correr atrás do vento.
Descobri ainda outra situação absurda debaixo do sol:
Havia um homem totalmente solitário; não tinha filho nem irmão. Trabalhava sem parar! Contudo, os seus olhos não se satisfaziam com a sua riqueza. Ele sequer perguntava: “Para quem estou trabalhando tanto, e por que razão deixo de me divertir? ” Isso também é absurdo. É um trabalho muito ingrato!
É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!
E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho?
Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.
Melhor é um jovem pobre e sábio, do que um rei idoso e tolo, que não mais aceita repreensão.
O jovem pode ter saído da prisão e chegado ao trono, ou pode ter nascido pobre no país daquele rei.
Percebi que, ainda assim, o povo que vivia debaixo do sol seguia o jovem, o sucessor do rei.
O número dos que aderiram a ele era incontável. A geração seguinte, porém, não ficou satisfeita com o sucessor. Isso também não faz sentido, é correr atrás do vento.

Eclesiastes 4:1-16

Eclesiastes 5

Quando você for ao santuário de Deus, seja reverente. Quem se aproxima para ouvir é melhor do que os tolos que oferecem sacrifício sem saber que estão agindo mal.
Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco.
Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo.
Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto.
É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir.
Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou?
Em meio a tantos sonhos, absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus.
Se você vir o pobre oprimido numa província e vir que lhe são negados o direito e a justiça, não fique surpreso; pois todo oficial está subordinado a alguém em posição superior, e sobre os dois há outros em posição ainda mais alta.
Mesmo assim, é vantagem a nação ter um rei que a governe e que se interesse pela agricultura.
Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos. Isso também não faz sentido.
Quando aumentam os bens, também aumentam os que os consomem. E que benefício trazem os bens a quem os possui, senão dar um pouco de alegria aos seus olhos?
O sono do trabalhador é ameno, quer coma pouco quer coma muito, mas a fartura de um homem rico não lhe dá tranqüilidade para dormir.
Há um mal terrível que vi debaixo do sol: riquezas acumuladas para infelicidade do seu possuidor.
Se as riquezas se perdem num mau negócio, nada ficará para o filho que lhe nascer.
O homem sai nu do ventre de sua mãe, e como vem, assim vai. De todo o trabalho em que se esforçou nada levará consigo.
Há também outro mal terrível: Como o homem vem, assim ele vai, e o que obtém, de todo o seu esforço em busca do vento?
Passa toda a sua vida nas trevas, com grande frustração, doença e amargura.
Assim, descobri que o melhor e o que vale a pena é comer, beber, e desfrutar o resultado de todo o esforço que se faz debaixo do sol durante os poucos dias de vida que Deus dá ao homem, pois essa é a sua recompensa.
E, quando Deus concede riquezas e bens a alguém, e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus.
Raramente essa pessoa reflete no fato de que a sua vida é curta, porque Deus o mantém ocupado com a alegria do coração.

Eclesiastes 5:1-20

Eclesiastes 6

Vi ainda outro mal debaixo do sol, que pesa bastante sobre a humanidade:
Deus dá riquezas, bens e honra ao homem, de modo que não lhe falta nada que os seus olhos desejam; mas Deus não lhe permite desfrutar tais coisas, e outro as desfruta em seu lugar. Isso não faz sentido; é um mal terrível.
Um homem pode ter cem filhos e viver muitos anos. No entanto, se não desfrutar as coisas boas da vida, digo que uma criança que nasce morta e nem recebe um enterro digno, tem melhor sorte do que ele.
Ela nasce em vão, e parte em trevas, e nas trevas o seu nome fica escondido.
Embora jamais tenha visto o sol ou conhecido qualquer coisa, ela tem mais descanso do que tal homem.
Pois, de que lhe valeria viver dois mil anos, e não poder desfrutar a sua prosperidade? Afinal, não vão todos para o mesmo lugar?
Todo o esforço do homem é feito para a sua boca, contudo, o seu apetite jamais se satisfaz.
Que vantagem tem o sábio em relação ao tolo? Que vantagem tem o pobre em saber como se portar diante dos outros?
Melhor é contentar-se com o que os olhos vêem do que vaguear o apetite. Isso também não faz sentido, é correr atrás do vento.
Tudo o que existe já recebeu um nome, e já se sabe o que o homem é; não se pode lutar contra alguém mais forte.
Quanto mais palavras, mais tolices, e sem nenhum proveito.
Pois, quem sabe o que é bom para o homem, nos poucos dias de sua vida vazia, em que ele passa como uma sombra? Quem poderá lhe contar o que acontecerá debaixo do sol depois que ele partir?

Eclesiastes 6:1-12

Leitura feita por Rodrigo Campos, da Bíblia na Nova Versão Internacional

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Rodrigo Campos
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