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Os melhores estão mortos

Já diz o ditado popular: depois que morre, vira santo!
Não importa se era violento, ditador, mau caráter
A morte parece ter esse poder, de diluir as más memórias
E de amplificar e sofisticar as boas.
Já os vivos, mesmo os mais inteligentes, os mais “santos”
Os mais virtuosos, os mais relevantes (ainda que não estejam na mídia)
São esquecidos na multidão da banalidade, da vala comum
Nenhum profeta é valorizado em sua própria terra e no meio de sua própria família
Esse princípio parece se aplicar também aos maiores poetas,
Professores, pensadores, atores sociais, que precisam morrer
Para serem valorizados em uma próxima geração.
Podemos concluir que os melhores estão mortos!
Esses viram mitos, lendas, excepcionais, incríveis e santos.
Quanto aos vivos, aguardamos que morram e possamos assim idolatra-los
Para sempre!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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