Podem confiar na nossa palavra? Combinamos um horário e somos pontuais?
E quanto ao “te amo”? Dura quanto tempo? É pra valer mesmo?
E o que falar dos valores e do bom caráter? Valem até o momento em que nos cobram um preço alto? A conveniência determina quem somos?
Amigos comprometidos uns com os outros virou utopia? Pessoas vinculadas incondicionalmente, como numa família, virou um sonho irrealizável?
Cadê os comprometidos com a sociedade, com os alunos, com os pais, com os irmãos, com os filhos, com os amigos, com Deus, comprometidos com a verdade, com o bom senso, com a coragem de quem não se deixa vender por preço algum, cadê os comprometidos com o cônjuge, os comprometidos com o amor?
Parece mesmo que só estamos comprometidos com o descompromisso, ou estou falando alguma bobagem?
Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
rodrigoaccampos@hotmail.com