Comunhão em volta do nome de Jesus, repartir o pão, adquirir conhecimento através do enriquecimento da palavra, o Espírito é quem nos guia, nos ensina e lembra de toda a verdade diariamente!

Um blog para quem é caminhante aprendiz, ou seja, alguém que aprende com os erros e acertos na vida, alguém que deseja refletir e descobrir quais são as verdadeiras importâncias da vida e sua essência!
Comunhão em volta do nome de Jesus, repartir o pão, adquirir conhecimento através do enriquecimento da palavra, o Espírito é quem nos guia, nos ensina e lembra de toda a verdade diariamente!
O pão de cada dia, nos incentiva a uma confiança profunda de que tudo que temos e somos é uma dádiva recebida de Deus. Somos perdoados de nossas dívidas impagáveis e por isso podemos sorrir, andar e viver com toda alegria e paz que adquirimos de graça em Cristo Jesus.
Igreja não é um encontro de desconhecidos que permaneçam assim por muito tempo. Igreja é uma rede de amigos que se unem na mesma jornada e se apoiam mutuamente, servindo uns aos outros sem semear nenhum tipo de competição ou tentativa de se destacar. Igreja é ambiente onde os feridos são tratados, os pobres são supridos nas suas necessidades, os desprezados ganham amigos, os mal vistos são tratados com dignidade e respeito, os maldosos são ajudados a reconsiderarem seu caminho, os dons são ferramentas de edificação e não de auto-promoção.
Igreja tem que ser coisa de gente de Deus, de gente livre, de gente sem medo, de gente que anda e vive, que deixa viver..., que crê sempre no amor de Deus...; e, sobretudo, é algo para gente que confia..., que entrega..., que não deseja controlar nada...; e que sabe que não sabe, mas que sabe que Deus sabe...
Um amigo do Rio de Janeiro me perguntou: Lembra daquele projeto que lhe falei, sobre as reuniões em casa com amigos? Estão previstas para começarem ao final do mês que vem! Que conselhos você me daria em relação a isso?
Nós nos acostumamos tanto com templos, fachadas, denominações, logotipos, eventos, conferências, retiros, liturgias rígidas, formalismo, multidões em torno de um pastor, ministérios organizados hierarquicamente com escala de valor e importância, que soa quase como uma heresia questionar isso dizendo: Será que a institucionalização e formalização dos encontros é a única forma possível de experimentar a "comunidade-igreja"?
Se formos coerentes com o ensino de Jesus teremos que admitir: a igreja não é nossa, nem é nosso o objetivo de guiar a igreja de Jesus, tampouco fomos chamados a sermos absolutos na relação com aqueles que se submetem a nós, de alguma forma. Os nascidos do Espírito são como o vento; é possível exercer controle sobre o vento? Não somos nós que o movimentamos, mas sim o sopro de Deus!
Nosso chamado não é a teorizar sobre até que ponto a obra de Deus será capaz de transformar-nos, essa nossa tara pelas projeções pessimistas como alimento da nossa morbidez espiritual às vezes parece incurável, Jesus nos chama simplesmente a "ir e fazer o mesmo", sem desculpas, sem teorizações, é simples, direto e poderoso! A utopia de Jesus não é uma informação que deveríamos acumular, mas sim é uma jornada a se vivenciar, passo a passo, confiantes no Pai, vivendo em paz em cada fase do trajeto, sem se furtar do engajamento necessário em cada parte do processo, enquanto vemos Deus operar em nós o crescimento e amadurecimento afim de ver o "dia perfeito" em áreas em que outrora só havia uma "fraca luz fraca e sem vida".
Ao lerem os dois primeiros artigos da série "A prática comunitária", algumas dúvidas surgiram e levaram à gravação do áudio abaixo. As perguntas estão relacionadas ao conformismo, pró-atividade, fazer boas obras, decepções com pessoas, resposta de Deus e silêncio de Deus, estar ligado a denominação, reuniões informais, etc.
Por enquanto, nosso tema se restringe a entendermos basicamente o que seja o considerado "mínimo necessário" para chamarmos um ajuntamento de pessoas de igreja de Jesus, e é claro que essa nossa tentativa de conceituar isso não pode sair de outra fonte que não seja o próprio Jesus, já que a igreja é Dele e não nossa.