A paz de estar


Existe a paz de tomar decisões
Que se coadunam com nossa essência
Com o que cremos, com o que anseamos
Com o que faz parte da nossa consciência naquele momento
E existe a paz de aceitar a vida
Tal como ela se apresenta
Com o gosto, a textura, a ênfase,
O ritmo, a intensidade, as pessoas
Próprias do tempo, da hora
Mesmo que não tenham sido escolhidos
Um a um, por você.
Esse segundo estado de paz é mais difícil de se adquirir
Pois, no primeiro você está no controle
No segundo, há uma certa imposição da vida
É a paz de estar onde se está
Mesmo que não tenha desejado estar ali completamente
A vida é um misto de escolhas que fazemos
E de escolhas que não fazemos e somos convidados a conviver, aceitar e nos adaptar
Quando não estamos em paz, decidimos por desespero
Mesmo que seja um desespero disfarçado de felicidade
Por fora exibimos sorrisos, mas sabemos que estamos em estado de fuga
Por fora estamos dando nosso máximo, mas por dentro existe uma sofreguidão que tentamos ignorar
Queremos fazer tudo dar certo
Mas, as vezes tentamos fazer isso sem paz
E sem paz giramos como que numa roda de ramster
Pois queremos produzir paz artificialmente
Queremos impor à vida uma realidade que não nos foi permitida ainda
Queremos um personagem que o roteirista não escreveu
E no fim, ficamos atuando sozinhos
Enquanto a vida passa e as oportunidades passam.

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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