1) No início, morar sozinho é um sacrilégio, depois vai amenizando, algum tempo depois pode virar uma preferência.
2) A casa “grita” como se fosse um ser vivo. Ela comunica a nossa displicência, nossa ansiedade, nossa falta de cuidado e, por vezes, representa muito bem a condição da nossa interioridade.
3) Cozinhar é uma arte que aprendi a apreciar.
4) Uma das coisas fundamentais de morar sozinho e bem é estabelecer algumas rotinas e ser disciplinado.
5) Administrar bem os recursos é uma verdadeira façanha. Fazer comida na quantidade certa, planejar a curto-médio-longo prazo, variar nas escolhas dos produtos a serem comprados, aprender a “se virar” com o que tem, tudo isso é aprendido nesse processo.
6) Se você se acostumar com a desordem, com a falta de higiene, com o descuido do “ecossistema” da casa, pouco a pouco, você vai perdendo algumas motivações pra vida.
7) Meu pai sempre passava nos quartos de manhã desligando ventiladores e quaisquer outros equipamentos que consumiam energia elétrica. Me lembro da minha mãe gritando: “tá demorando demais nesse banho!” Morando sozinho, a gente entende o porquê.
8) A solidão arranca lágrimas quase inverbalizáveis.
9) Dançar à toa, rir de atrapalhadas, conversar consigo mesmo, peidar alto, andar pelado são coisas de quem mora sozinho.
10) Onde você coloca as coisas, elas permanecem lá, pro bem e pro mal.
Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
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