Pensamentos Aleatórios #132

Quero ter alguém pra compartilhar a vida, mas não quero a qualquer custo. Continuarei me desenvolvendo como homem, amadurecendo meu olhar sobre a vida, aprendendo com meus erros, procurando a maneira mais saudável possível de se viver, e como parte disso, me cercarei de pessoas amigas que sejam compatíveis com minha essência, minha busca e meus valores. Pode ser que demore anos pra encontrar alguém, ou talvez nunca encontre, seja como for, não alimentarei nenhum relacionamento baseado apenas na própria carência e necessidade de estar com alguém advindas da solidão. Eu não tenho vergonha de admitir minhas necessidades, mas elas não serão satisfeitas sem critérios.

Sobre o verdadeiro amor, posso compartilhar algumas coisas: Sei que não há obsessão no amor. Sequestrar nunca será um ato do amor. Você pode demonstrar o desejo de estar ao lado do outro, mas o amor sempre deixa livre para ir e voltar. O amor estimula a melhor versão da gente e do outro, o amor melhora o olhar, potencializa as virtudes e nos aproxima de Deus (visto que Deus é amor). O amor inspira as melhores ações, sensibiliza a alma para a arte, traz vida e cor ao que está morto e sem sentido. O amor é o melhor objetivo do ser humano. É a melhor lição, a melhor experiência, a melhor decisão, é o lugar de onde não quero sair jamais.

Hoje ensinei a Sophia de que a Páscoa não é apenas uma época de comer chocolate, é a lembrança de que a morte foi vencida por Jesus e nós também vencemos com Ele, visto que Ele nos habita. Falei pra ela do novo céu e a nova terra, da promessa de que toda lágrima será enxugada e de que a morte não mais existirá. Somos filhos da ressurreição!

“Não tenho prata, nem ouro, mas o que eu tenho, eu dou!” Há coisas que temos, há o que não temos. O que não temos não importa. Importa o que temos. O que temos, queremos compartilhar? Há generosidade com o que temos? O que temos está disponível a mais alguém? A quem? Em que medida? Nos sentimos privilegiados por doar? Ou será que doar aumenta nossa arrogância? Ou será que usamos o que damos como forma de manipular? Contamos pra todo mundo o que doamos? Ou doamos sem fazer alarde? Doar é fruto da consciência de que já muito recebemos? Ou doar é moeda de troca, barganha? Os discípulos de Jesus disseram: não temos pão pra toda essa multidão. Jesus pergunta: o que vocês tem? Essa pergunta é direcionada a cada um de nós. O que temos? O que fazemos com o que temos? Cremos que o pouco que temos pode ser multiplicado e alimentar uma multidão? Pense e resolva o que fazer com o que tem.

Pessoas que valorizam o diálogo, o amor, a generosidade, a simplicidade, as coisas da alma e as essências da vida são raras, são um verdadeiro tesouro. É muito mais comum encontrarmos pessoas fúteis, superficiais, imaturas, apegadas às aparências, que preferem o prazer instantâneo e banal do que a construção de uma vida cheia de significado verdadeiro.

A lua nos visitou com toda a sua beleza ontem!

Eu não tenho medo de me entregar, de amar, de cuidar, de me disponibilizar, de dialogar, de viver uma experiência intensa e profunda de um relacionamento honesto e verdadeiro. Eu tenho “medo” de não viver. Tenho “medo” de deixar oportunidades importantes passarem. Tenho “medo” de deixar o medo me paralisar. Eu sou daqueles que acreditam de verdade de que “o verdadeiro amor lança fora todo medo”!

Agora, devidamente instalado na nova casa, bora recomeçar. Nada de ficar olhando para trás, como quem fica preso e engaiolado por realidades que já não me representam mais. Minha oração é que Deus me dê sabedoria pra, dia-a-dia, encontrar meu caminho.

Dizem que amigo de verdade é aquele que lhe trata como um irmão, acolhendo suas dores como se fosse dele, fazendo da sua jornada na terra mais leve, mais lúcida, mais feliz. Se é assim, então posso considerar o Carlos Francisco Freixo e o Victor Hugo meus amigos. Nesses quase 5 meses de convivência, sobraram conselhos, conversas amigas, risadas e atitudes de irmandade. Os momentos mais difíceis pra mim, não foram momentos completamente solitários. A companhia deles me tirou da fossa, me obrigou a ver o mundo com outros olhos, me ajudou a manter a chama da esperança acesa. Hoje me despeço deles, no sentido de que não moro mais lá, mas os carrego na mente e no coração como amigos/Irmãos. Muito obrigado pelo carinho, hospitalidade, afeto, companheirismo, irmandade. Vocês me fizeram muito feliz no tempo em que estive com vocês! Muito obrigado!

Beleza física passa, mas a beleza da alma permanece para sempre!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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