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Pensamentos Aleatórios #131

As feridas do passado tem poder de contribuir para o autosabotamento. Mesmo que algo incrível esteja acontecendo, a gente fica esperando o pior. Só a confiança que vem com o tempo de convivência é capaz de remover as inseguranças e os medos. Passo a passo, dia-a-dia, um processo lento, porém constante, perseverante e consistente.

Gosto do seguinte trecho de música: “[…] a gente inventa a nossa vida […]”. Inventar a vida significa criar um estilo de vida próprio, a partir do que se acredita, das próprias prioridades, do que faz sentido, ao invés de tentar viver os sonhos projetados pelos outros a nós. A vida, por si só, oferece elementos cotidianos incontroláveis, demandas e contingências que aparecem sem a nossa prévia autorização, e o desafio é incorporar esses elementos em nossa própria invenção de viver. É como um quadro que ao ser pintado recebe respingos de tinta aqui e acolá, sem que a gente os controle, mas que podem ser usados pra criar novos elementos, novas nuances, novas impressões e compôr o todo da nossa história.

Acabei de solicitar o cancelamento da Web Rádio Caminhante Aprendiz. Eu preciso me afastar de algumas coisas que eu amo muito fazer, mas que no momento são pesadas pra mim. Preciso focar naquilo que vai me dar o mínimo de sustento pra essa reestruturação da minha vida. Conto com a oração e a compreensão de todos. De vez em quando continuarei a me comunicar pelas redes sociais gratuitas como Youtube, Facebook e Instagram, mas principalmente pelo Blog Caminhante Aprendiz que é a minha casa.

Quando a gente é criança, a gente simula situações do cotidiano e teatraliza quase tudo. A gente chora de brincadeira, finge ser super-herói, inventa personagens, imita sentimentos e reações dos mais diversos tipos. Quando a gente fica adulto, gostaríamos que o choro fosse de brincadeira, que os super poderes fossem realidade presente e que os personagens que inventamos dessem lugar à única identidade que importa: a de nós mesmos!

Há momentos em que o único objetivo na vida a ser alcançado é o de sobreviver. Só sobreviver, só não sucumbir, só conseguir passar.

Nada de apressar, pise no freio, só não deixe parar, mas quanto mais rápido mais machucado ficará. Vai um passo de cada vez, sem ansiedade, foque no próximo e só quando ele se concretizar pense no passo seguinte, acredite, você está progredindo.

É importante cultivar a ludicidade numa relação amorosa: identificar coincidências, explorar a conexão de alma e pensamento, criar narrativas baseadas em memórias de experiências vividas juntos, brincar com o tempo, o espaço, os acasos e tantos fatos cotidianos que a vida oferece. E, além disso, de maneira equivalente, não podemos deixar de desenvolver o interesse prático pelas necessidades do outro, pela história do outro, pelos sentimentos do outro, pelas percepções do outro. A admiração, o interesse, a busca por evolução e os exercícios lúdicos são fundamentais pra construção de uma relação.

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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