landscape photography of mountains covered in snow

Pensamentos Aleatórios #127

A vida sempre se encarrega de entregar a nós as dores e as tristezas, as crises e o caos, a doença e o luto, portanto, do que depender de nós, devemos alimentar a alegria, caminhar na direção da paz e de tudo o que há de bom. Se for pra se relacionar com alguém, que seja então em prol do melhor, pra crescer juntos, pra se fazer bem, pra promover saúde e graça. Basta de desencontros, basta de medo, basta de pesos desnecessários. Eu, pessoalmente, já vivi por muito tempo negligenciando o amor em toda sua potência de vida. Chega de tristeza, de sofrimento, de infelicidade e tudo o que perturba a alma. É tempo de se conectar a quem represente sossego, reciprocidade, leveza, afeto, comunhão e amor.

A leitura enriquece o vocabulário, te exercita a pensar sob perspectivas diferentes, fortalece a memória, te ajuda a interpretar a si, o outro e as circunstâncias, treina o cérebro a construir imagens sem oferecer a ele o estímulo pronto, definitivo (como acontece nos vídeos).

Na adolescência, meu pai comprou uma rede, raquete e bola de Ping pong. Usávamos uma porta em cima de cavaletes pra mesa. Nos divertíamos muito. Hoje, encontrei ele no Sesc e tive o privilégio de jogar com ele, rir e reviver essas memórias. Te amo pai

Uma das necessidades mais básicas do ser humano é a do afeto. Palavras de reconhecimento, carícias físicas, demonstrações de amor e reciprocidade. Isso desamargura a alma, enche o coração de ternura, torna a vida mais leve. Felizes os que têm colo e ombro onde possam depositar suas cabeças e receberem cafuné cheio de amor. Felizes o que podem se aninhar num abraço carregado de boas emoções e bons desejos. Felizes os que podem experimentar o que é serem amados sem se sentir pesados, culpados, assustados por fantasmas psicológicos. Felizes os que são fonte de afeto e podem beber do afeto de quem lhes são par. Não temos a menor noção do quanto coisas simples e singelas como a manifestação do afeto podem nos curar pra vida.

Terapia = Correção de Rota

Amanhã faz 2 meses que estou nesse lugar, cheio de amor em que fui acolhido por um amigo! Começo minha manhã de domingo cheio de gratidão a Deus e a ele, pois nada tem me faltado.

Na vida, eu amei, logo, posso morrer!

Terapia = Choque de Realidade

Há muitos gritando por socorro. Quem se importa?

Eu estou apaixonado pela vida! Quero cheirar as flores, ouvir os pássaros, contemplar pôr do sol, tomar café logo pela manhã, fazer amigos, ser útil pra quem precisa, brincar com as crianças, recitar poesias, abraçar necessitados, viver com significado que vai para além do instinto, do carnal, do imediatista. Quero mais do que sobreviver, quero viver. Quero pulsar vida abundante, respingar graça, provocar sorrisos, ser semente de esperança por onde passe. Quero seguir Jesus, realizar suas obras e fazer (como ele mesmo disse) obras ainda maiores. Frutificar a 10, a 100 e a 1000 por um. Pra isso nasci!

Olhando os anos que se passaram, 36 pra ser exato, espero estar passando por essa vida como quem “anda com Deus” e não apenas como um boneco de carne que funciona, que tem atribuições e responsabilidades, mas que não passa disso: um boneco de carne. O boneco de carne só valoriza as coisas deste mundo: dinheiro, sexo, fama, prazeres dos mais diversos, especialmente os associados às superficialidades da vida. O boneco de carne quer aquilo que exalte seu próprio ego, o máximo possível. Quem anda com Deus sabe que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Quem anda com Deus não pula do pináculo do templo só pra ser glorificado pelos homens e anjos, através de um espetáculo público. Quem anda com Deus pode até sentir fome, mas não transforma pedras em pães só pra satisfazer seus próprios caprichos; não vive sua vida a qualquer preço. Quem anda com Deus sabe que Deus o separou pra ser conforme seu filho Jesus. E ser como Jesus não é uma utopia, é uma possibilidade real que só pode ser realizada pelo Espírito Dele que nos habita (portanto, a glória é toda Dele). Andar com Deus ou ser um boneco de carne? É uma decisão diária! É o que busco…,

Eu já detestei certas ações, mas nunca odiei pessoas. Já tive raiva de pessoas, mas ninguém nunca chegou (e espero que jamais chegue) ao nível de atrair o meu ódio. Ainda mais visto que o ódio é um veneno que mata, amargura e desfigura a pessoa que odeia. Odiar alguém seria lutar contra a minha essência, o meu chamado, a minha fé. O ódio nos corrói por dentro, embassa nossa visão, descapacita a sermos gratos pelas coisas boas que desfrutamos. O ódio nos transforma em diabos existenciais e é por isso que Jesus ensina a amar até mesmo os inimigos, pois não há outra forma de vencer o mal, senão praticando o bem. Odiar perpetua o mal e/ou o suposto mal recebido. Amar faz cessar a tentativa de promoção do mal. Quem odeia quer sempre justificar a manifestação de seu ódio e isso produz autoengano; é tentar se convencer que se “tem direito” de pensar e realizar o mal. É justamente por essa via que muitos odeiam seus “adversários” políticos, esportivos, religiosos, profissionais, familiares, os transformando (pela sua imaginação e delírio) em entes malignos com poderes inimagináveis. Jogue amor e perdão nessa fogueira da sua interioridade e nenhum “herege” será queimado nessa sua “Santa Inquisição”. Que o único fogo que queime dentro de nós seja o fogo do desejo de sermos mais humanos, mais amorosos, portanto, mais parecidos com Jesus. Que todos nós sejamos batizados nesse fogo!

Jesus foi uma espécie de “bode expiatório”, sobre quem a maldade alheia foi depositada com a força de toda raiva, ódio e inveja. Qual foi o motivo da sua crucificação? Sua presença diminuia a capacidade de controle de quem manipulava, de quem exercia poder, suas palavras desmontavam o circo dos horrores da hipocrisia de quem amava a mentira e desprezava a verdade. Todas as vezes que eu sofro pessoalmente pelo mesmo motivo de Jesus, sendo o bode expiatório sobre quem se deposita toda raiva, ódio e inveja, apesar de certa tristeza, minha alma busca o regozijo no Senhor (conforme Ele ensinou). Injúrias, calúnias e perseguições jamais terão poder sobre o amor que me habita.

[…]

Me dilacerem, abrindo a jaula dos leões
E enquanto minha carne é rasgada
O amor será visto no brilho dos meus olhos
Na entrega absoluta
Na rendição deliberada à essa graça
Em cada gota do meu sangue
Escorrendo no chão
O cheiro do amor estará presente
Ainda na minha morte
O amor não morrerá

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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