gray concrete gravestone

No dia em que eu morrer

No dia em que eu morrer
Vamos combinar uma coisa
Não me defenda de nada
Deixe que falem de mim
Os magoados e os abençoados
Eu bem sei meus erros e acertos
Não tenho medo de nenhum deles
Eu mesmo os escrevi diante de Deus
Que alguém conte cada um dos relatos
Números dos prós
Números dos contra
Analisem friamente os meus dias
E que minha história seja contada
De um jeito não ficcional
Nada de floreios ou beatificação
Que seja do jeito cru e nu
Exatamente como vim ao mundo
E para o pó hei de voltar
Se meu legado for mensurável
Miserável homem que fui!
Se deixar saudades
Louvado seja o Amor que me amou!
Oro pra que as lágrimas sejam mais densas
Que os sorrisos de alívio e satisfação
Oro pra que não seja em vão a vida que levei
Que haja mais do que uma lápide bonita a se citar
Pois, nessa curta passagem pela terra
Fiz de tudo pra viver realizando o bem
Até quando errei, foi tentando acertar
Que Deus seja o meu Juíz!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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