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Feliz de Graça

Apesar de, com o avanço das redes sociais, o assunto felicidade ter se complexificado cada vez mais, continuo crendo que os valores em torno desse tema permenecem relacionados à significados como: simplicidade, leveza, olhar puro, capacidade de se contentar com o que se tem e com a gratidão visceral. Somos exposto todos os dias à ofertas de uma felicidade que é sempre vinculada a produtos caros, viagens caras, mansões, carros de luxo, família margarina e uma rotina quase perfeita e sem dissabores. Esse tipo de felicidade é superficial, plástico, fake, sem quase nenhuma conexão com a realidade. Tente viver essa tal felicidade e você se verá existindo no mundo da lua, alienado, numa bolha, em uma fantasia completamente desassociada com a essência da vida.

Ser feliz de graça não significa seguir um manual de regras que te conduzirão a isso; é um caminho que você terá que percorrer por você mesmo, enfrentando as dificuldades e as lições da jornada com paciência e espírito aprendiz. Você pode, nesse trajeto, ser ajudado por práticas de meditação e respiração, por ensinamentos minimalistas, por filosofias de vida das mais diferentes culturas da terra, mas o mais importante de tudo é que você precisa cultivar a capacidade de você ser honesto consigo mesmo quanto ao resultado daquilo que você adotou para si durante suas descobertas.

Se você está introduzindo um pensamento que te pacifica, e essa paz é realmente benéfica e saudável (e não aquele tipo que te aliena e te torna indiferente ao mundo), esse pensamento precisa se fortalecer e se misturar à sua própria natureza. Se o tipo de vida que você se permitiu viver te destrói por dentro (matando sua essência) e nas relações pessoais, você precisará de coragem para afastar disso o máximo possível. Nesse sentido, o autoconhecimento se torna imprescindível para que essa análise da caminhada seja feita.

Eu, pessoalmente, encontrei essa “felicidade de graça” na pessoa de Jesus. Sim! Ele propõe um relacionamento comigo mesmo, com Deus, com o próximo e com a vida que me aproxima muito da verdadeira paz e leveza que me conduzem a essa felicidade. Em Jesus, não preciso provar nada pra ninguém, não preciso acumular bens, nem preciso ter a vida mais “chique e glamourosa”, nem alimentar aquilo que destrói a mim mesmo como o meu egoísmo. Jesus chamou o tipo de vida que ele veio dar de “vida abundante” que nada mais é do que o sinônimo de “felicidade de graça”. Vida abundante é o tipo de vida que é feliz por si mesma, que encontra o seu sentido nas coisas mais elementares e simples da vida.

Você se considera uma pessoa “feliz de graça”? Compartilhe um pouco sobre suas impressões e pensamentos sobre esse tema, será um prazer te ler/ouvir!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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2 comentários sobre “Feliz de Graça

  1. Essa felicidade é fluida, leve, me lembro da prof Camélia, que ao falar da Psicologia Positiva e da felicidade, conta de um homem sério, metódico, que trabalha com papéis, e que se declara feliz, fluido no que faz, que não vê a hora passar qdo está fazendo o que gosta. Sua escrita me remete a essa fluidez da vida, essa leveza, que me remete a essa paz. Penso que é a vida que Cristo quer nos dá, onde lembtei desse texto, que Ele diz “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”. Mateus 11:28-30

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