young couple in city at night

Estimular o melhor do outro

Os relacionamentos humanos são carregados de complexidade, ainda mais, dependendo do humor, da circunstância, dos vícios de pensamentos e dos processos pessoaIs cheios de “loops” (voltas e repetições nem sempre conscientes). Falamos algo, mas nem sempre sabemos nos comunicar. E quando a comunicação é próxima da exatidão dos nossos sentimentos, o receptor nem sempre está apto a compreender a comunicação de forma límpida e sem distorções.

É nesse ponto que determinadas posturas como, por exemplo, o desejo de controlar o outro, impôr sua vontade a qualquer custo suprimindo a dignidade alheia desagregam, desencontram, criam resistências, defesas e reatividades. Qualquer palavra ou atitude motivada por esse “narcisismo relacional” cria uma condição de servidão! O outro recebe uma tentativa de sequestro e pode ou não se deixar ser conduzido pelo sequestrador (e não poucas vezes, chega ao ponto de se apaixonar adoecidamente pelo ente que se tornou seu algoz).

Tudo o que sufoca, mata! Às vezes, isso acontece lentamente, num processo disfarçado e quase imperceptível, outras vezes de um jeito rápido e fatal. Todo mal deve ser evitado, mas há males que carregam um potencial de “morte torturante”, quando seu poder se realiza no sugar das energias, pouco a pouco, tornando a vida um pesadelo angustiante da qual deseja se livrar. As consequências de se viver assim são diversas, variando de acordo com o tempo, a intensidade e a natureza do mal que se experimentou.

Por isso, o melhor caminho relacional, na minha opinião, consiste em estimular o melhor do outro, sempre! Embora esse “melhor” possa ser algo relativo (em um certo sentido), eu estou chamando de “melhor” aquilo que promove o bem, a maturidade, o desenvolvimento pessoal, e óbviamente, não estou falando de ‘prazer’ ou ‘dor’, pois é há prazeres que matam e há dores que libertam. Estimular o melhor do outro significa reconhecer seu valor, oportunizar espaços em que o pontencial do outro é desenvolvido para promover paz, alegria e verdade.

Daí a pergunta que poderíamos fazer hoje: como posso extrair e estimular o melhor do meu próximo? Como posso gerar gratidão, alegria, paz, aprendizado, amor, lucidez, equilíbrio, perdão, reconciliação, fé e respeito? Que ações práticas promovem esse tipo de bem entre as pessoas? Quando agimos assim, tiramos o foco de nós mesmos, da nossa necessidade de ganhar, controlar, impôr e passamos simplesmente a ajudar o outro a escolher os melhores tesouros do próprio coração pra trazer à tona. É assim que transformamos nossa sociedade num lugar mais feliz, mais humano, mais essencial, verdadeiro e de paz entre as pessoas.

Por que evocar o mal, o pior, o esgoto da alma das pessoas? Às vezes, a própria circunstância já é um gatilho utilizado como justificativa para que o mal se manifeste. Que tal ensinarmos as pessoas ao nosso redor a exercitar o melhor do que elas podem ser, falar, pensar e agir? Aí está um desafio proposto para esse dia!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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