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Este é meu filho amado em quem me comprazo! Essa é a declaração sob a qual devemos nos render, contra qualquer tentativa de justiça própria. Não, nossas boas obras (as que partem de nós, para nós e por nós mesmos, ou seja, as autoreferenciadas) não são capazes de agradar a Deus. Essas “boas obras” são praticadas para tentar provar que somos justos, e por isso são arrogantes e fruto da insegurança pessoal.
Desse jeito provamos que a fé está em nós e não em Cristo, e nos desviamos do verdadeiro autor e consumador da única fé digna de ser chamada de fé! O Pai se agrada de Jesus e é pela fé em Jesus (pois o justo viverá pela fé) é que seremos agradáveis ao Pai. Ele é o Caminho que nos conduz ao Pai e não há atalhos. Não há pontes a serem construídas para além de Jesus. Nossas tentativas de chegar a Deus sem esse Caminho é “torre de Babel”.


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Como esse caminho estreito de descansar na graça é tão maravilhoso quando descobrimos que não temos que fazer absolutamente nada para sermos aceitos por Deus, pois Ele já fez tudo por nós. Mas essa graça é tão absurda que parece que se não fizermos algo em troca ela não nos alcança.
Desde esse ponto de vista nos deparamos com a religião dos frutos da terra, a religião de Caim, que troca a essencialidade pelas exterioridades, enfatizando aquilo que aparece, que fala da reputação e não da dignidade.
Assim, salvos pela Graça , e unicamente por ela, precisamos depor nossas armas diante da Graça de Deus e do Deus da Graça, a fim de que , feito vasos de barro, a excelência do poder seja de Deus e não de nós..
Nunca pensei que aprender a descansar fosse dar um trabalhão… rsrs Lembrei daquela música:
“É meu, somente meu todo trabalho,
E o seu trabalho é descansar em mim.”
Apesar de crer que não há nada que eu possa fazer para agradar ou ser aceito por Deus, ainda tenho muitas dificuldades em aceitar minhas falhas e simplesmente descansar em Deus em relação a mim mesmo. Que Cristo seja formado em mim.