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É chocante, porém necessário admitir que: o poder de satanás sempre se manifestará em “unidades maldosas”, pois um reino divido contra si mesmo não prevalece! Isso significa dizer que ao mal não interessa que haja autonomia e diversidade de pensamento, mas sim, uma unidade majoritária a serviço dos caprichos do egoísmo. Por isso, observamos contextos diferentes, mas um mesmo espírito reinando; culturas diferentes, mas uma unidade na direção do julgamento ardiloso e preconceituoso; denominações diferentes, mas o mesmo moralismo e encaixotamento da percepção. Mudam-se os rótulos, mas o conteúdo é o mesmo veneno nocivo a qualquer um que dele toma!

Essa obsessão por rituais, por uniformização dos comportamentos, por produção em série de sociedade, punindo as diferenças e elogiando unicamente as concordâncias é um dos assuntos que Jesus empreende mais esforços para desconstruir. Sobre isso ele faz questão de entrar na casa de pecadores, comer com eles, tocar em leprosos (o que era proibido a um judeu), comer sem fazer rituais de purificação, beber e comer abertamente sem firulas, entrar em lugares reprovados pelos religiosos de sua época.



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Ao meu ver, esse é um dos grandes problemas da “igreja” e das religiões: nos ensinam a ter uma “casa varrida e ornamentada”, enquanto Jesus se tornava amigo de pecadores, porém sem se contaminar com o pecado. Fomos ensinados a observar comportamentos exteriores, mas no interior estamos como sepulcros escondidos, que pessoas passam e nem sabem que ali dentro tem uma podridão…
a limpeza moral esta alem de uma esterioridade paga pela religiosidade. mas ja foi paga na cruz. de graca e pela Graca.