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A cultura religiosa de nossa sociedade se acostumou a ver possessões demoníacas na TV (sejam verdadeiras ou não) e assim o esteriótipo tomou conta do imaginário popular. E como frequentemente acontece, o que é exterior encobre o que é interior; somos capazes de identificar uma possessão pela “alteração da voz”, pelo “movimento impossível dos membros do corpo”, pelo “virar dos olhos”, pela “violência e força sobrehumana”, mas temos muita dificuldade de perceber a possessão do maligno pela escravidão mental que muitos são acometidos. A possessão é de fato uma “posse”, um “uso indevido”, em essência é a manipulação do outro quebrando seu poder de escolha e, portanto, sua liberdade.
A moralização como sistema de pensamento é uma espécie de potestade, que promover possessão maligna, visto que é auto engano e auto enganadora. É auto engano pois dá a sensação de auto justificação e poder para se assentar na cadeira de julgamento sobre os outros. É auto enganadora, pois é poder de argumento para convencer as pessoas que as exterioridades “corretas” hão de sanar os problemas espirituais e sociais nas suas mais diversas dimensões. Não somente líderes religiosos, mas também políticos utilizam dessa bandeira pra propôr soluções à vida humana. Uma solução que não soluciona!
Parafraseando Jesus: a moralidade dos fariseus só produzia pessoas infinitamente mais filhas do infernos do que eles próprios eram! E ainda: se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus jamais entraremos no Reino dos céus.

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Eu já tinha lido algo sobre esse “inconsciente coletivo”. E nessa última eleição percebi isso claramente, ao ver as massas evangélicas, de forma geral, apoiar um certo candidato, sem nenhum senso crítico… Mesmo depois das eleições, dizendo que havia melhorado, e quando pergunto o que melhorou, na há respostas ou apenas coisas rasas. Assustador.
vencemos principados na vida quando nos deixamos envolver pelo amor de Deus em seu filho. nao importa a lingua ou dialeto. tudo se faz novo.