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A obra que está acontecendo no coração humano é de Deus e não do homem. Quem convence a humanidade do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito de Deus, e não o homem. Crer nisso nos faz crer também que não é o “muito saber”, nem o “muito conhecer das letras” que reside a verdadeira experiência do conhecimento de Deus, mas pelo “discernir a Palavra” e “praticá-la”! A letra é uma coisa, a revelação é o que está no espírito da letra. Há muitos doutores das letras, mas há poucos que mergulham em Deus pela fé na Palavra. Nicodemos era professor das letras, mas completamente desconhecedor da Palavra. Ele era capaz de teologizar sobre qualquer assunto, dar referências bíblicas, criar linhas de raciocínio inteligentíssimas, mas mesmo assim, ainda lhe era necessário nascer denovo. Entende isso?

Para muitas pessoas, ler a letra das escrituras resulta no exato oposto do que a revelação propõe como caminho de vida. Pelo fato de lerem apenas para “acumular informação”, ou para se sentirem mais “santos”, ou para cumprir um ritual obrigatório, ou ainda para impressionar os irmãos, a letra acaba produzindo morte pela insensibilização da vontade de obedecer. A letra só produz vida se for compreendida a partir de seu espírito, do contrário ela vira moralismo, julgamento alheio, religião vazia, hipocrisia coletiva e mais longe de Deus vamos ficando.

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“…até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido”. 2 Co 3:14b
Os crentes pira… rsrs
E Paulo também piraria, se soubesse que quase 2000 anos depois de todo o esforço dele em pregar e ensinar a Palavra, ainda tivéssemos o véu da Teologia Moral de Causa e Efeito como a teologia oficial da maior parte dos grupos evangélicos…