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O grande medo das pessoas, ao enfrentarem o tema da moral, é que em relativizando sua importância, caiamos na desgraça da libertinagem. Essa preocupação é tão infantil quanto a da mãe que tem medo de conversar sobre sexualidade com a filha temendo que ela, através do conhecimento adquirido viva dissolutamente. A ignorância sim é palco para a manipulação de toda sorte, já o conhecimento que traz sobriedade e emancipação do pensamento traz consciência e vida.
Certa vez, ouvi um pastor que me disse: se não colocarmos regras morais para a comunidade, eles não terão maturidade para agir, contribuir e realizar aquilo que entendemos ser o caminho do evangelho. Ledo engano! A moral traz, no máximo, uma sensação de segurança, uniformidade e organização; mas na prática ela apriosa, acachapa a mente, mediocriza o pensamento e escraviza as pessoas. O que não torna o ser humano autônomo, o torna escravo! O que não educa, manipula! Tanto o domínio da moral quanto a libertinagem são tipos de vida que o evangelho deseja nos manter longe e libertos.

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Realmente existe um medo em relativizar a moral. Como disse antes, ao ler o Caio, algumas vezes pensei: “aonde ele quer chegar com isso?”. Ainda mais eu, que sempre busquei (e acho que ainda faço isso) viver “politicamente correto”, buscando ser agradável a todos.
Mas também fica difícil acreditar que nesta sociedade que temos vivido, as pessoas realmente consigam (ou mesmo queiram) andar pela própria consciência. Não falar mais de regras morais e da maneira certa de agir (ou pelo menos mais adequada), e do que não se deve fazer, não é garantia de que as pessoas andarão no caminho correto (segundo o amor) automaticamente.
Acredito que as Leis (mesmo humanas) são necessárias para guiar as pessoas no andar corretamente e a respeitar os limites do próximo. Não tem muito tempo e as mulheres ainda eram vistas como propriedades dos homens. Não há muito tempo os idosos e as crianças não eram vistas como prioridade no cuidado. E o que falar da escravidão dos negros, e mesmo de coisas como a desigualdade social.
Concordo com o que Caio diz sobre o andar pela consciência. É o ideal. Mas confesso não ver possibilidade de ver isto acontecendo no mundo, com o tipo de consciência que elege Bolsonaro, por exemplo…
A vida plena de realizacao se faz em Deus. e Nele somos libertados das idumentarias da carne. Em Deus nos evoluimos em Cristo Jesus para o reino do filho do seu amor.