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Agora é a vez de nos debruçarmos sobre Jacó, e identificar a nós mesmos nele que viveu constantemente em estado de conflito interior, enganando e sendo enganado, lutando com os homens e lutando com Deus, e a graça de Deus o sustentando em todo o processo. O Deus de Abraão é também o Deus de Jacó. Olhar para Abraão e encontrar motivos para denominá-lo bem-aventurado é relativamente fácil, afinal de contas é Abraão que pela fé sai do seu conforto pessoal e aceita o convite de ir sem saber onde se ia chegar (tudo pela fé). Mas, Jacó não é alguém, nem de longe, parecido com essa voluntariedade confiante. Deus, ser Deus de Jacó, é mais absurdo e inexplicável ainda.

Em Abraão vemos até onde a fé é capaz de alcançar, a saber, ao sacrifício do único filho em obediência à Voz; em Jacó vemos a amplidão da Graça de Deus, que é arbitrária (ninguém sabe dizer porque Deus ter escolhido Jacó e não Esaú, a não ser a partir de sua própria vontade mesmo), é paciente (ao ponto de suportar um enganador), é transformadora (pois estabelece que Jacó há de se tornar um Israel, mas até lá o processo é longo, lento e cheio de nuances).

E aí? O que achou da leitura dessas páginas desse livro? Deixe seu comentário com suas percepções logo abaixo!
Jacó é o exemplo do mau caratismo em nome de uma pseudo fé. Sim a fé sem verdade e integridade nada é. Não confunda moralidade débil e paga com integridade de vida plena em carácter em Deus.
Isso que nos encanta no Evangelho das Boas Novas, que nunca entenderemos ‘a mente’ de Deus, pois na perspectiva humana, acreditamos que Jacó deveria ser desprezado e até ignorado por Deus, mas é bem o contrário, mesmo com as evidências da moral que denuncia exteriormente sua vida e de sua família com tantas ‘maldades’, Deus vai além e vê o interior que nós não vemos e tendemos a fazer julgamentos.
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Abraão , Jacó X TMCE, inconciliaveis
. Os dois primeiros são alvos da fé e ética divinas; a moralidade quer nos fechar em seus pacotinhos, em seus containers de generalidade, emparedando-nos entre as colunas da Graça e da desgraça grupal e contextual…
Deus conhece o coração do homem, sua essência, sabe tudo sobre nós, aquilo que nem nós sabemos!
Ele sabe se daremos frutos no futuro ou se só espinhos!
Mas nós, nos consideramos os sabidões da vida alheia, e não nos conhecemos a nós mesmos!
Deus deixa exemplos como Jacó, Davi, Pedro e outros, justamente para sabermos que dependemos da graça para salvação, e mesmo homens de Deus com seus nomes cravados nas santas escrituras, não eram super heróis, mas homens!
Esses homens tinham fraquezas eram errantes, porém reconheceram suas debilidades diante de Deus, se arrependeram e obedeceram!
A graça é para todo aquele que crê, arrepende e obedece!
Sempre tive questionamentos sobre essa eleição de Jacó e rejeição de Esaú, da parte de Deus. Um sobrinho da minha esposa tentava me convencer de que Deus escolhe somente algumas pessoas para serem salvas… E esse versículo dá abertura pra isso.
Não me choco com a aceitação de Deus em relação à Jacó.
O que me choca é ler que a Graça rejeitou (ou aborreceu) uma pessoa, Esaú.
Foi bom pra Jacó. Mas ruim pra Esaú.
Deus é soberano. Isso não questiono. Mas o fato de eleger um e rejeitar o outro (e destacando que isso mesmo antes de fazerem mal ou bem) destoa da pregação do Caio de que todos são aceitos e perdoados por Deus, e deverão fazer um esforço pra ir pro inferno.
Diferente do Caio, que disse no “podcast Inteligência Ltda” de que não tinha dúvidas, mas apenas algumas ignorâncias, eu ainda estou em busca de esclarecer várias dúvidas que surgiram em mim, com tanto tipo de ensinamento diferente que recebi ao longo dos últimos 30 anos.
Sigamos na leitura. E que o Deus de toda Graça tenha paz-ciência comigo para me levar ao crescimento no conhecimento e aperfeiçoamento em Cristo.