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Sempre que converso com pessoas que possuem a “Lei” como sendo (na prática) a realizadora da salvação, fico muito triste com as maldades que se faz em nome dela. A Lei nunca foi dada com esse objetivo, de tornar os homens julgadores do próximo, cheios de auto-justificação, arrogantes e querendo medir tudo e todos a partir de si mesmos. A Lei foi dada para admitir nossa “incapacidade de cumprirmos completamente suas demandas”! A Lei é o espelho que mostra a realidade de que “todos pecaram e por isso necessitam da salvação que vem de Deus”. Quem a transgride em um ponto, erra contra ela toda! Mas, alguns subverteram essa consciência e a transformaram na maior fabricante de “moralistas” e “juízes” da face da terra. A Lei em si é boa, ela tem um espírito, uma proposição essencial que converge com a vida. Mas, nós seres humanos somos peritos em transformar a “justiça” em “injustiça”, a “bondade” em “maldade”, a “liberdade” em “aprisionamento do ser”, a “boa instrução” em “engano”.

A única maneira que temos de não transformar a Lei naquilo que ela não significa, é mergulhando na Graça e no Amor de Deus que nos pacifica e nos transforma diariamente naquilo que o “Espírito” da Lei tem como proposta de vida. A partir da fé nessa Graça, a Lei passa a ser discernida e escrita no nosso coração, e assim, vence a regra pela regra, a instrução pela instrução, letra pela letra, passa a ser vida em nós como consciência. Essa é a verdadeira vitória: crer, receber essa nova consciência e viver conforme ela.


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Interessante perceber que a Lei “de Moisés” foi dada por Deus para nos mostrar a incapacidade que temos de fazer o que é bom 100% das vezes…
A Lei é boa. Eu concordo com o que ela propõe. Tem a ver com o amor à Deus e o amor ao próximo.
A Lei é boa. Mas eu sou mau. E o pecado que me habita se aproveitou do mandamento “não faça” para me tentar a fazer…
Mas graças a Deus por Jesus Cristo! Ele morreu em meu favor e também contra aquilo que me mata!
Não busco mais obedecer a Lei “de Moisés” como forma de ser aceito por Deus ou “poder entrar no céu” (e julgar os outros…). O responsável por eu ser aceito diante de Deus, é Jesus. Não tenho como adicionar nada. Não tenho mérito algum. Definitivamente.
Se eu busco fazer o que é bom, o que é do bem, o que é em favor do próximo, e coisas que manifestem meu amor a Deus, não o faço para ser aceito por Deus ou ser visto como “um cara legal”, como imposto pela “moral”. Mas quando faço o bem, o faço porque estou morto (ou pelo menos mortificando dia-a-dia meu homem interior) para viver por aquele que por mim morreu.
Em resumo, como Caio Fábio propõe no livro Sem Barganhas, temos:
– A Lei faz o diagnóstico. Somos pecadores e incapazes de nos fazer aceitos diante de um Deus todo Santo (Santo, Santo, Santo).
– A Cruz (a morte de Jesus) trás a salvação. Ele trocou de lugar comigo. E me tornou santo e justo diante de Deus.
Não tenho mérito nesse processo. Apenas posso crer e aceitar em meu ser a manifestação dessa realidade a cada dia.
E isso deve me fazer humilde ao ponto de não querer julgar qualquer pessoa que faça qualquer coisa que transgrida a Lei. Pois também sou transgressor. E não sou aceito porque acerto 100% das vezes que tento… Sou aceito porque Jesus acertou 100% e me aceitou como sou.
Obrigado Jesus.
A lei me mostra o que devo fazer ou não fazer.
A lei mostra que sou transgressor ainda que busco não ser.
E se eu transgredir um ponto da lei, sim, trans-gre-di toda a lei!
Logo, a lei mostra-me que sou pecador e incapaz de ser justificado nela, por mérito próprio.
Mas, se eu que me julgo o mais fiel dos fiéis não sou capaz de cumprir apenas dois mandamentos deixado no novo testamento, não sou capaz de me justificar na lei, logo, porque então julgo e condeno meu irmão?
A lei não é para você punir o irmão, mas sim, para colocar todos em igualdade e todos dependem da graça e misericórdia de Deus!
Então não use da moral, nem muito menos da lei para escravizar a igreja!
Foi para a liberdade que Cristo nos chamou!
A lei para nos escravizar e uns colocar debaixo do jugo da escravidão. Ali é boa para seguirmos os mandamentos O que é para ser feito mas só a lei porém simplesmente é ineficaz sem a graça e o amor nada se faz. Precisamos da Graça e do amor no caminho da vida exercitando a lei e a prioridade é a salvação.