Foram 477 páginas em uma leitura de 16 dias de uma estória intrigante, cheia de reviravoltas, dotada de detalhes extremamente importantes que vão dando contorno a um final surpreendente. É assim o livro “As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle”, de Stuart Turton.

Desde o início, a trama acontece em narrativas de tirar o fôlego, repleta de mistérios; Aiden Bishop está floresta chamando por um nome sobre o qual não se lembra muita coisa (Anna), num corpo que não é o seu, mas sim de Sebastian Bell, ouvindo passos, gritos e, em seguida, o disparo de uma arma.

Pouco a pouco vamos entendendo a proposta do livro que se dá em um lopping temporal, em que o personagem principal precisa desvendar o assassinato (para fugir da mansão Blackheath), mas para isso, precisa viver no corpo de 8 hospedeiros, revivendo o mesmo dia em que, à noite, acontecerá o fatídico assassinato; dando a ele a tarefa de ir juntando as peças desse quebra-cabeça, enquanto foge do lacaio que deseja impedí-lo a todo custo.

Uma mansão cheia de pessoas não confiáveis, cujo passado sombrio formou um humano de máscaras e péssimas intenções.

Do capítulo 40 em diante a trama começa a ser decodificada, os problemas vão sendo solucionados um a um, com muito custo, muitas mortes, fortes emoções.

Ao saber que foi o primeiro livro escrito por Stuart Turton, e que levou 3 anos para desenvolver toda a estória, fiquei encantado com sua habilidade e capacidade literária. Tomara que lance novos livros. Para quem gosta de suspense, mistério e pitadas de terror, vale a indicação.

Ficha Técnica:

Título em Inglês: The Seven Deaths os Evelyn Hardcastle
Ano: 2018
Páginas: 477
Vencedor do Prêmio Costa First Novel Award 2018