Era uma tarde como as outras: sentados à mesa, eu, meu avô e minha avó. Ela servia para ele uma banana quase podre (ele gostava da fruta bem madura e ela, que preferia a fruta no ponto, guardava a banana para ele até estar do jeito que ele queria), a fruta exalava um cheiro delicioso.
Minha avó disse umas duas vezes que o cheiro da banana era muito gostoso. Eu observava. Ele, olhando para a fruta com certa tristeza, suspira e estende o braço em direção a ela:
– Toma, pode comer.
– Não, Antonio, é pra você, come, vai.
Ele sorri e me olha com os olhos apertadinhos.
E eu aprendo que o amor não é um evento grande, ele mora nos detalhes do dia a dia.
Pequenos escritos do dia. ❤️
Kelly da Silva Oliveira
kellyletrasunesp@gmail.com
fascinante…
eu tbem gostei muito!!!
Lindo 👏👏👏👏