Bíblia Toda em 1 Ano – Dia 06/04 – 2 Reis 4-6 – NVI

2 Reis 4

Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu: “Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o Senhor. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos”.
Eliseu perguntou-lhe: “Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa? ” E ela respondeu: “Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite”.
Então disse Eliseu: “Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas, peça muitas.
Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo”.
Depois disso, ela foi embora, fechou-se em casa com seus filhos e começou a encher as vasilhas que eles lhe traziam.
Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: “Traga-me mais uma”. Mas ele respondeu: “Já acabaram”. Então o azeite parou de correr.
Ela foi e contou tudo ao homem de Deus, que lhe disse: “Vá, venda o azeite e pague suas dívidas. E você e seus filhos ainda poderão viver do que sobrar”.
Certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher rica insistiu que ele fosse tomar uma refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para uma refeição.
De modo que ela disse ao marido: “Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo homem de Deus.
Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele poderá ocupá-lo”.
Um dia, quando Eliseu chegou, subiu ao seu quarto e deitou-se.
Ele mandou o seu servo Geazi chamar a sunamita. Então ele a chamou, e quando ela veio,
Eliseu mandou que Geazi dissesse a ela: “Você teve todo este trabalho por nossa causa. O que podemos fazer por você? Quer que eu interceda por você junto ao rei ou ao comandante do exército? ” Ela respondeu: “Estou bem entre minha própria gente”.
Mais tarde Eliseu perguntou a Geazi: “O que se pode fazer por ela? ” Ele respondeu: “Bem, ela não tem filhos, e seu marido é idoso”.
Então Eliseu mandou chamá-la de novo. Geazi a chamou, e ela veio até a porta.
E ele disse: “Por volta desta época, no ano que vem, você estará com um filho nos braços”. Ela contestou: “Não, meu senhor. Não iludas a tua serva, ó homem de Deus! ”
Mas, como Eliseu lhe dissera, a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho.
O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar seu pai, que estava com os ceifeiros.
De repente, ele começou a chamar o pai, gritando: “Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça! ” Então o pai disse a um servo: “Leve-o para a mãe dele”.
O servo o pegou e o levou à mãe, o menino ficou no colo dela até o meio-dia, quando morreu.
Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.
Ela chamou o marido e disse: “Preciso de um servo e uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto depressa”.
Ele perguntou: “Mas, por que hoje? Não é lua nova nem sábado! ” Ela respondeu: “Não se preocupe”.
Ela mandou selar a jumenta, e disse ao servo: “Vamos rápido, só pare quando eu mandar”.
Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu a distância, disse a seu servo Geazi: “Olhe! É a sunamita!
Corra ao encontro dela e lhe pergunte: ‘Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho? ’ ” Ela respondeu a Geazi: “Está tudo bem”.
Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: “Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia”.
E disse a mulher: “Acaso eu te pedi um filho, meu senhor? Não te disse para não me dar falsas esperanças? ”
Então Eliseu disse a Geazi: “Ponha a capa por dentro do cinto, pegue o meu cajado e corra. Se você encontrar alguém, não o cumprimente e, se alguém o cumprimentar, não responda. Quando lá chegar, ponha o meu cajado sobre o rosto do menino”.
Mas a mãe do menino disse: “Juro pelo nome do Senhor e por tua vida que, se ficares, não irei”. Então ele foi com ela.
Geazi chegou primeiro e pôs o cajado sobre o rosto do menino, mas ele não falou nem reagiu. Então Geazi voltou para encontrar-se com Eliseu e lhe disse: “O menino não voltou a si”.
Quando Eliseu chegou à casa, lá estava o menino, morto, estendido na cama.
Ele entrou, fechou a porta e orou ao Senhor.
Então, deitou-se sobre o menino, boca a boca, olhos com olhos, mãos com mãos. Enquanto se debruçava sobre ele, o corpo do menino foi se aquecendo.
Eliseu levantou-se e começou a andar pelo quarto; depois subiu na cama e debruçou-se mais uma vez sobre ele. O menino espirrou sete vezes e abriu os olhos.
Eliseu chamou Geazi e o mandou chamar a sunamita. E ele obedeceu. Quando ela chegou, Eliseu disse: “Pegue seu filho”.
Ela entrou, prostrou-se a seus pés, curvando-se até o chão. Então pegou o filho e saiu.
Depois Eliseu voltou a Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. Quando os discípulos dos profetas estavam reunidos com ele, ordenou ao seu servo: “Ponha o caldeirão no fogo e faça um ensopado para estes homens”.
Um deles foi ao campo apanhar legumes e encontrou uma trepadeira. Apanhou alguns de seus frutos e encheu deles o seu manto. Quando voltou, cortou-os em pedaços e colocou-os no caldeirão do ensopado, embora ninguém soubesse o que era.
O ensopado foi servido aos homens, mas, logo que o provaram, eles gritaram: “Homem de Deus, há morte na panela! ” E não puderam mais tomá-lo.
Então Eliseu pediu um pouco de farinha, colocou no caldeirão e disse: “Sirvam a todos”. E já não havia mais perigo no caldeirão.
Veio um homem de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus vinte pães de cevada, feitos dos primeiros grãos da colheita, e também algumas espigas verdes. Então Eliseu ordenou ao seu servo: “Sirva a todos”.
O auxiliar de Eliseu perguntou: “Como poderei servir isso a cem homens? ” Eliseu, porém, respondeu: “Sirva a todos, pois assim diz o Senhor: ‘Eles comerão, e ainda sobrará’ “.
Então ele serviu a todos, e conforme a palavra do Senhor, eles comeram e ainda sobrou.

2 Reis 4:1-44

2 Reis 5

Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele o Senhor dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou leproso.
Ora, tropas da Síria haviam atacado Israel e levado cativa uma menina, que passou a servir à mulher de Naamã.
Um dia ela disse à sua senhora: “Se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra”.
Naamã foi contar ao seu senhor o que a menina israelita dissera.
O rei da Síria respondeu: “Vá. Eu lhe darei uma carta que você entregará ao rei de Israel”. Então Naamã partiu, levando consigo trezentos e cinqüenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro e dez mudas de roupas finas.
A carta que levou ao rei de Israel dizia: “Junto com esta carta estou te enviando meu oficial Naamã, para que o cures da lepra”.
Assim que o rei de Israel leu a carta, rasgou as vestes e disse: “Por acaso sou Deus, capaz de conceder vida ou morte? Por que este homem me envia alguém para que eu o cure da lepra? Vejam como ele procura um motivo para se desentender comigo! ”
Quando Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei de Israel havia rasgado suas vestes, mandou-lhe esta mensagem: “Por que rasgaste tuas vestes? Envia o homem a mim, e ele saberá que há profeta em Israel”.
Então, Naamã foi com seus cavalos e carros e parou à porta da casa de Eliseu.
Eliseu enviou um mensageiro para lhe dizer: “Vá e lave-se sete vezes no rio Jordão; sua pele será restaurada e você ficará purificado”.
Mas Naamã ficou indignado e saiu dizendo: “Eu estava certo de que ele sairia para receber-me, invocaria de pé o nome do Senhor seu Deus, moveria a mão sobre o lugar afetado e me curaria da lepra.
Não são os rios Abana e Farfar, em Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que não poderia lavar-me neles e ser purificado? ” Então, foi embora dali furioso.
Mas os seus servos lhe disseram: “Meu pai, se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria? Quanto mais, quando ele apenas lhe diz para que se lave e seja purificado! ”
Assim ele desceu ao Jordão e mergulhou sete vezes conforme a ordem do homem de Deus; ele foi purificado e sua pele tornou-se como a de uma criança.
Então Naamã e toda a sua comitiva voltaram à casa do homem de Deus. Ao chegar diante do profeta, Naamã lhe disse: “Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente de teu servo”.
O profeta respondeu: “Juro pelo nome do Senhor, a quem sirvo, que nada aceitarei”. Embora Naamã insistisse, ele recusou.
E disse Naamã: “Já que não aceitas o presente, ao menos permite que eu leve duas mulas carregadas de terra, pois teu servo nunca mais fará holocaustos e sacrifícios a nenhum outro deus senão ao Senhor.
Mas que o Senhor me perdoe por uma única coisa: quando meu senhor vai adorar no templo de Rimom, eu também tenho que me ajoelhar ali pois ele se apóia em meu braço. Que o Senhor perdoe o teu servo por isso”.
Disse Eliseu: “Vá em paz”. Quando Naamã já estava a certa distância,
Geazi, servo de Eliseu, o homem de Deus, pensou: “Meu senhor foi bom demais para Naamã, aquele arameu, não aceitando o que ele lhe ofereceu. Juro pelo nome do Senhor que correrei atrás dele para ver se ganho alguma coisa”.
Então Geazi correu para alcançar Naamã, que, vendo-o se aproximar, desceu da carruagem para encontrá-lo e perguntou: “Está tudo bem? ”
Geazi respondeu: “Sim, tudo bem. Mas o meu senhor enviou-me para dizer que dois jovens, discípulos dos profetas, acabaram de chegar, vindos dos montes de Efraim. Por favor, dê-lhes trinta e cinco quilos de prata e duas mudas de roupas finas”.
“Claro”, respondeu Naamã, “leve setenta quilos”. Ele insistiu com Geazi para que aceitasse e colocou os setenta quilos de prata em duas sacolas, com as duas mudas de roupas, entregando tudo a dois de seus servos, os quais foram à frente de Geazi, levando as sacolas.
Quando Geazi chegou à colina onde morava, pegou as sacolas dos servos e guardou-as em casa. Mandou os homens de volta, e eles partiram.
Então entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este perguntou: “Onde você esteve, Geazi? ” Geazi respondeu: “Teu servo não foi a lugar algum”.
Mas Eliseu lhe disse: “Você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas.
Por isso a lepra de Naamã atingirá você e os seus descendentes para sempre”. Então Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, parecido com neve.

2 Reis 5:1-27

2 Reis 6

Os discípulos dos profetas disseram a Eliseu: “Como vês, o lugar onde nos reunimos contigo é pequeno demais para nós.
Por que não vamos ao rio Jordão? Lá cada um de nós poderá cortar um tronco para construirmos ali um lugar de reuniões”. Eliseu disse: “Podem ir”.
Então um deles perguntou: “Não gostarias de ir com os teus servos? ” “Sim”, ele respondeu.
E foi com eles. Foram ao Jordão e começaram a derrubar árvores.
Quando um deles estava cortando um tronco, o ferro do machado caiu na água. E ele gritou: “Ah, meu senhor, era emprestado! ”
O homem de Deus perguntou: “Onde caiu? ” Quando ele lhe mostrou o lugar, Eliseu cortou um galho e o jogou ali, fazendo o ferro flutuar,
e disse: “Pegue-o”. O homem esticou o braço e o pegou.
Ora, o rei da Síria estava em guerra contra Israel. Depois de deliberar com os seus conselheiros, dizia: “Montarei o meu acampamento em tal lugar”.
Mas o homem de Deus mandava uma mensagem ao rei de Israel: “Evite passar por tal lugar, pois os arameus estão descendo para lá”.
Assim, o rei de Israel investigava o lugar indicado pelo homem de Deus. Repetidas vezes Eliseu alertou o rei, que tomava as devidas precauções.
Isto enfureceu o rei da Síria, que, convocando seus conselheiros, lhes perguntou: “Vocês não me apontarão qual dos nossos está do lado do rei de Israel? ”
Respondeu um dos conselheiros: “Nenhum de nós, majestade. É Eliseu, o profeta que está em Israel, que revela ao rei de Israel até as palavras que tu falas em teu quarto”.
Ordenou o rei: “Descubram onde ele está, para que eu mande capturá-lo”. Quando lhe informaram que o profeta estava em Dotã,
ele enviou para lá uma grande tropa com cavalos e carros de guerra. Eles chegaram de noite e cercaram a cidade.
O servo do homem de Deus levantou-se bem cedo pela manhã e, quando saía, viu que uma tropa com cavalos e carros de guerra havia cercado a cidade. Então ele exclamou: “Ah, meu senhor! O que faremos? ”
O profeta respondeu: “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles”.
E Eliseu orou: “Senhor, abre os olhos dele para que veja”. Então o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu.
Quando os arameus desceram na direção de Eliseu, ele orou ao Senhor: “Fere estes homens de cegueira”. Então ele os feriu de cegueira, conforme Eliseu havia pedido.
Eliseu lhes disse: “Este não é o caminho nem esta é a cidade que procuram. Sigam-me, e eu os levarei ao homem que vocês estão procurando”. E os guiou até a cidade de Samaria.
Assim que entraram na cidade, Eliseu disse: “Senhor, abre os olhos destes homens para que possam ver”. Então o Senhor abriu-lhes os olhos, e eles viram que estavam dentro de Samaria.
Quando o rei de Israel os viu, perguntou a Eliseu: “Devo matá-los, meu pai? Devo matá-los? ”
Ele respondeu: “Não! Costumas matar prisioneiros que capturas com a tua espada e o teu arco? Manda-lhes servir comida e bebida e deixa que voltem ao seu senhor”.
Então preparou-lhes um grande banquete e, terminando eles de comer e beber, mandou-os de volta para o seu senhor. Assim, as tropas da Síria pararam de invadir o território de Israel.
Algum tempo depois, Ben-Hadade, rei da Síria, mobilizou todo o seu exército e cercou Samaria.
O cerco durou tanto e causou tamanha fome que uma cabeça de jumento chegou a valer oitenta peças de prata, e uma caneca de esterco de pomba, cinco peças de prata.
Um dia, quando o rei de Israel inspecionava os muros da cidade, uma mulher gritou para ele: “Socorro, majestade! ”
O rei respondeu: “Se o Senhor não socorrê-la, como poderei ajudá-la? Acaso há trigo na eira ou vinho no lagar? ”
Contudo ele perguntou: “Qual é o problema? ” Ela respondeu: “Esta mulher me disse: ‘Vamos comer o seu filho hoje, e amanhã comeremos o meu’.
Então cozinhamos o meu filho e o comemos. No dia seguinte eu disse a ela que era a vez de comermos o seu filho, mas ela o havia escondido”.
Quando o rei ouviu as palavras da mulher, rasgou as próprias vestes. Como estava sobre os muros, o povo viu que ele estava usando pano de saco por baixo, junto ao corpo.
E ele disse: “Deus me castigue com todo rigor, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, continuar hoje sobre seus ombros! ”
Ora, Eliseu estava sentado em sua casa, reunido com as autoridades de Israel. O rei havia mandado um mensageiro à sua frente, mas, antes que ele chegasse, Eliseu disse às autoridades: “Aquele assassino mandou alguém para cortar-me a cabeça? Quando o mensageiro chegar, fechem a porta e mantenham-na trancada. Vocês não estão ouvindo os passos do seu senhor que vem atrás dele? ”
Enquanto ainda lhes falava, o mensageiro chegou. Na mesma hora o rei disse: “Esta desgraça vem do Senhor. Por que devo ainda ter esperança no Senhor? ”

2 Reis 6:1-33

Leitura feita por Rodrigo Campos, da Bíblia na Nova Versão Internacional

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Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz

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