O que aprendemos em 2018?

Pedi aos amigos que enviassem algumas frases sobre o que aprenderam nesse ano de 2018, e os que me enviaram a tempo publiquei nessa postagem e vale a pena ler um por um:

Durante trinta anos trabalhei com saúde pública estadual, todos os dias era uma nova história… convivíamos com pacientes de tuberculose… hanseníase. Doenças estas, já com a bênção da cura. Neste ínterim surgiram doenças transmissíveis sexualmente tipo AIDS, quando ainda não havia a descoberta do coquetel e nossos pacientes definhavam em um intervalo de doze meses, víamos com tristeza a baixa nos nossos arquivos por óbitos, jovens com toda uma jornada promissora tinham as vidas ceifadas. Qual não foi nossa alegria quando surgiu o coquetel, que prolongava a vida dos desavisados e desprovidos do sexo seguro. Qual não foi a nossa tristeza quando assistimos o aumento inexplicável dos cânceres… trabalhando incansavelmente na a palpação de mamas e coletas de papanicolau, exames de colo uterino, naquela época feito por auxiliares de enfermagem e encaminhado para o médico os casos positivos. Víamos a olhos nus que a quimioterapia e radioterapia não eram o suficiente e nossa equipe de mãos dadas orava por nossos pacientes esperançosos. Começou então uma ciranda os intestinos, cérebro, estômagos, leucemia e nada segurava esta doença e nossos arquivos todos os dias ante nossas lágrimas., perdia mais uma fixa. Respondendo sua pergunta: como foi 2018? Estamos bem, mas com uma nova doença a ser vencida, a corrupção incubada veio à tona e agora como nos livrar dela? Como combater este mal que origina todos os outros males, pois tira o direito da boa alimentação, instrução, tratamentos, enfim nos tira os direitos mais essenciais. Sendo que poucos com muito e muitos sem nada! Cleusa Cardoso – Presidente Prudente SP

Esse ano foi o mais complexo dos últimos 5 da minha vida, aprendi muito sobre o crescer e aprender a extrair coisas boas dos sofrimentos e amadurecer mediante a situação de possível abandono, tive muitas lutas internas difíceis, muitos vazios existenciais, aprendi que todos os processos que passamos na vida com esposa e filho é apenas a extensão da obra perfeita e sublime que nos molda pra compreendermos a miséria e desgraça do outro, quanto a nossa mesma, e sabendo que o arrependimento diário é necessário ao discípulo de Jesus, que temos que aprender a escutar mais ser mais humano, acolhendo ao invés de apontando, que pra servir a Jesus mesmo, eu tenho que amar até quem me odeia, perdoar que me deseja o mau, e orar por quem nos persegue, senti um fortalecimento enorme com outras igrejas (organicamente falando) em todo Brasil, chorei com muitos manos e manas do outro lado do país, sorri com muitos nos 4 cantos do Brasil, desabafei, me vi em muitas histórias, compreendi a dor dos meus irmãos, o ano foi fantástico, nada do que pensava que aconteceria, não aconteceu, e o que eu nunca pensei que aconteceria, aconteceu com uma força imaterial, algo inexplicável, quer dizer, algo que é loucura para o nosso raciocínio humano, a Graça é o resultado de tudo que nos propomos a fazer em Espírito e em Verdade diante de Cristo, andar com a cara na luz, isso só nos leva a caminho de boas ceifas, tenho aprendido com muitos homens que tem compromisso de verdade com o Evangelho de Jesus, creio no poder do Evangelho que em mim fez morada , sou grato a Deus por cada dia desse ciclo que está findando, Ele têm cuidado de nós, tenho aprendido a descansar e confiar Nele. E nesse ano consegui entender no âmago da palavra que ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus!’ Gratidão e pacificação é o que quero cada vez mais pra seguir o caminho do ‘caminhante aprendiz’! Gratidão Mano Rodrigo, tens o dom de mestre e abençoas muitas vidas, que Cristo seja cada dia mais em tua vida, em nossas vidas!!!!! Gilson Newton Flor – Parnamirim RN

Esse ano eu aprendi que existem pessoas de todas as formas, de todos os jeitos e que a gente nunca vai conseguir mudá-las nem com muita conversa e atitudes. Então aprendi também que temos que deixá-las seguir a vida e não olhá-las com olhos diferentes e amá-las mesmo que seja só de coração. É que a vida segue seu curso e existem pessoas muito diferentes. E eu? Ah, eu vou vivendo um dia de cada vez amando sem querer nada em troca, doando sem esperar retorno isso só porque eu realmente entendi que tudo que a gente precisa é saber que Jesus é autor da nossa fé e ele nos ama ele e nos ajuda e isso basta. Adriane Nogueira Santos Guilhermino – Lagoa da Prata MG

Aprendi a aprender. Aprendi que estamos aqui em, em níveis diferentes de conhecimento e por isso devemos ter empatia e com todos. A ser grato por tudo e entender, que o “não” de Deus é sempre sim. Gratidão por tudo Senhor. Cah – Parnamirim RN

Esse ano que está findando, posso dizer que aprendi à lidar com às variáveis da vida, mesmo surpreendendo-me com algumas coisas inusitadas ,aprendendo muito com as diferenças de opinião e afins. Cristina – Rio de Janeiro RJ

Este ano que se finda foi mais um ano de muitas lições de vida… Fazem 2 anos e três meses que fui curada de CA. De lá pra cá minha vida mudou radicalmente em fé, valores e atitudes diante da vida. Do ano de 2018 destaco como aprendizado a real e efetiva possibilidade de vivermos como irmãos, compartilhando nossas dores e alegrias transpassando a distancia física, ajudando-nos uns aos outros…. de verdade. Tal experiência gerou em meu ser confiança e esperança nas relações interpessoais, na comunhão enquanto irmãos em Cristo. Aprendi na prática que me realizo servindo , ajudando o meu próximo… E que este é o meu legado, a minha missão como discípula do Senhor Jesus: Fazer o bem e escolher o que é bom para a vida… Compreendi que exercitar a gratidão, consciente de que estou na melhor companhia, que é Cristo habitando em meu ser. Não preciso de mais nada. Apenas de continuar crescendo e aprofundando minha consciência em fé no conhecimento do evangelho simples e puro. Viver dessa forma, com essa consciência e convicção me faz chegar ao final deste ano de 2018 , sentindo-me grata, leve e livre de pesos mortos que já perderam o significado na minha vida. Ofélia – Belém PA

Nesse ano de 2018 consegui depreender de algumas situações vividas que por meio do amor e multiforme Graça de Deus sobre a minha vida, posso ser melhor a cada dia em tudo que faço; aprendi a viver contagiada por esse amor que me constrange de tal forma a querer exercitar a abdicação do meu Eu e do engano do meu coração, isso é árduo, mas tem sido uma luta prazerosa, que tem promovido significativas mudanças que são exteriorizadas na aplicabilidade prática do meu proceder de vida diário; mudar dói, amar não só quem amamos naturalmente não é fácil, mas pode se tornar totalmente possível quando estamos arraigados e alicerçados em Cristo, “sustentado e unido por Seus ligamentos e Juntas que efetua em nós o crescimento dado por Deus”, (Colossenses 2:19). Vou prosseguindo nessa caminhada aprendendo a aprender, seja em qual circunstância for, afinal das contas mesmo estando em obras, estou com o firme propósito de caminhar e avançar em direção à boa, agradável e perfeita vontade de Deus para minha vida. Ana Patrícia – Níquelandia GO

O ano de 2018 me trouxe experiências diferentes das que estou acostumado a lidar. Sophia pela primeira vez passou as férias longe da gente (ela está crescendo), Thalita encontrou um emprego que dá certa estabilidade financeira pra nós, fui o primeiro da casa de meus pais a se formar em faculdade (Licenciatura em Filosofia), conheci pessoas incríveis dentro de um contexto de entretenimento e descontração (streaming de jogos online) e vi o Blog Caminhante Aprendiz alcançar pessoas que se aproximaram e se tornaram irmãos de caminhada. Estou muito feliz com todas essas coisas, grato pois não me sinto de forma alguma merecedor de nenhum desses benefícios. Foi um ano que mais uma vez lidei com pessoas de todo tipo, em diferentes estágios de compreensão, com diferentes necessidades, diferentes intensidades de desejo de aprendizado. Fortalecemos algumas amizades já consolidadas, iniciamos outras cujo potencial é enorme, perdemos outras por diversos motivos (incompreensão e falta de respeito, principalmente), mas é assim que a gente vai aprendendo a caminhar: errando e acertando, mas sempre com a melhor das intenções e a mais nobre das motivações, a saber, o amor. Rodrigo Campos – Presidente Prudente SP

Rodrigo Campos
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