Grupos de irmãos

É triste perceber a dificuldade que muitos dos de minha cidade tem de se encontrarem fisicamente pra encontros simples de conversa amorosa e aprendizado simples sobre o evangelho de Jesus. A vida anda muito corrida, agenda lotada, e há tantas outras razões.

Me encontrar com grupos de irmãos em São Luís do Maranhão, em Itajaí SC, no Rio de Janeiro e outros lugares e espaços (até virtuais) só aumentam minha consciência de que: unir-se a outros e caminhar com eles em amor, num só espírito, numa só fé é muito melhor do que a solidão ou do que encontros vazios, sem contar que isso proporciona oportunidades riquíssimas de edificação e cuidados mútuos.

Nesses encontros pelo Brasil passo horas conversando com os irmãos de caminhada e os ouvindo, mas parece que passaram apenas alguns minutos, de tão relevantes que são tais experiências. Aliás, parece que o tempo para, que um portal se abre derramando graça sobre graça. Nunca nos vimos antes, mas parece que nos conhecemos há muito tempo. É sempre a mesma sensação. Eu vejo o potencial lindo que há no ser uma comunidade de pessoas que tem prazer em se encontrarem e se ajudarem.

Uma coisa faço: permaneço me disponibilizando pra aqueles que quiserem caminhar junto, numa jornada de compartilhamento de vida, em irmandade (sem as formatações ou ideologismos religiosos), com uma frequência semanal ou quinzenal que proporcione o mínimo de contato necessário pra desenvolver tal comunhão.

Até que um dia, quem sabe, alguns se juntem pessoalmente sem medo, sem preconceito, sem a suspeita de serem manipulados, sem a busca da projeção de suas inseguranças na tentativa de complicar aquilo que, em Jesus, é simples, vital e essencial. Isso anelo.

Leva tempo, eu sei, e o que posso fazer nesse momento com minhas mãos e minha disposição estou fazendo.