Pensamentos Aleatórios #15

Como é bom encontrar parceiros de jornada, pessoas que estão com a mesma sede de aprender a caminhar em amor!

Sem mudar o jeito de pensar a gente nunca conseguirá experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Quando você for dar um banquete, convide quem não lhe dará nada em troca, convide quem a sociedade está excluindo, discriminando e marginalizando. Entenda que se você foi beneficiado por condições mais excelentes de vida, seu chamado consiste em desfrutar disso tanto quanto consiste em repartir com quem não tem!

Uma grande multidão se ajunta para ver os milagres e as mensagens de Jesus que lhes acariciam o coração. No entanto, em algum momento da jornada, Jesus começa a endurecer o discurso, passou a lhes mostrar suas responsabilidades, as dificuldades do caminho, ele disse que era necessário que participassem da carne e sangue dele, que a cruz o esperava e que também esse seria o caminho natural dos seus discípulos; daquele momento em diante muitos deixaram de segui-lo! “Duro é esse discurso, quem pode suportá-lo?”

Como é bom ter amigos que fazem a gente pensar, oferecem alternativas, argumentam com amor, que ao fazerem uma crítica a fazem diretamente pra gente (sem intermediários) e que estão juntos da gente independentemente do que podemos lhes oferecer em troca.

Como é bom ouvir histórias, contar nossa história, ouvir a voz de Deus em meio às histórias, aprender a se relacionar e a lidar com as debilidades uns dos outros.

No final das contas, o que importa definitivamente, é o que habita a sua consciência, se você viveu conforme a sua vocação ou não, se você amou e acolheu quem precisava ser amado e acolhido ou não. Já a sua reputação, o reconhecimento público, os elogios ou a falta deles, o aplauso das multidões ou suas vaias, o apoio incondicional da família e amigos ou a falta dele, não têm nenhuma relevância em última análise. Jesus disse: “Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois eu vim para fazer que “ ‘o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família’ . “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

Quem cultua a higiene, a estética e o conforto, nunca terá “estômago” pra atender os que verdadeiramente sofrem!

Caminhar seguindo Jesus não tem nada a ver com religião, tampouco com a observância de regras e modelos, mas sim, fala de um relacionamento pessoal sem intermediários com o próprio Deus, o amando acima de tudo e amando o próximo como a si mesmo.

O conteúdo do sermão da montanha é muito mais um demonstrativo de como seremos se nos deixarmos transformar pelo amor de Deus do que uma lista de comportamentos aparentes. Na medida em aprendemos a confiar de verdade no amor do pai vamos nos tornando misericordiosos, pacificadores, buscadores da justiça pro outro, gente que não mata nem subjetivamente, etc. Enquanto você tentar alcançar esse ‘patamar’ com seus próprios esforços, você viverá em terrível frustração.

Qual é o seu maior tesouro? O que mais tem valor na vida pra você? Aí está o seu coração, ou em outras palavras, esse é o seu “Deus”.

Quem vive conforme o evangelho trata o porteiro do prédio, o varredor de calçadas, o padeiro, a rainha da Inglaterra, ou qualquer ‘autoridade’ humana da mesma forma, com a mesma humanidade, com o mesmo respeito, sem fazer acepção de pessoas.

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
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