Todos têm o direito de construir o próprio inferno. É o livre arbítrio.
Há três tipos de edificações infernais, como na história dos “Três Porquinhos”.
No primeiro o inferno não é bem edificado e rui facilmente, a pessoa pode ser feliz sem problema algum no momento que quiser.
No segundo há um pouco de resistência, talvez por alguma situação ou fato que prende a pessoa, mas ainda há jeito. Derruba-se alguns muros, paredes e, ufa, eis o paraíso.
No terceiro não há jeito. Algumas pessoas constroem infernos com tanto esmero, tão bem edificados, que se tornam fortalezas, não é qualquer sopro que os faz ruir.
A pessoa se fecha em seu castelo infernal e torna-se vítima, acusando os outros por suas escolhas. Preso na sua torre de infelicidade.
Pessoalmente, prefiro as casas de varas.
Vânia Mescua
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