Se para ser “homem” eu não posso me emocionar, gostar das artes, ter alegria em abraçar um amigo homem, ser sensível a dor alheia, vestir camisa rosa, gostar de filmes e séries românticos, brincar de boneca com minha filha, ajudar a lavar a louça, então não sou esse “homem”.

Quando uma pessoa é muito performática na vida geralmente é sinal de uma insegurança profunda e pode ser que esteja escondendo realidades interiores que não se deseja encarar.

Sabe aquela força de vontade, aquela garra que você tem para buscar a própria segurança, o próprio prazer, a própria satisfação, o próprio conforto? Use isso na direção dos que estão ao seu redor, isso é amar o outro como a si mesmo!

Se eu dar vazão aos apetites da minha natureza o tempo todo, eu morro (pelo culto do ego); por outro lado, se eu nunca os satisfazer, perco minha identidade e morro também (pela anulação total de quem eu sou)! Vivemos numa ponte entre abismos.

Há áreas da vida que em nos vemos como que “administrando o caos”! São situações onde o que há para escolher não é entre o “melhor” e o “pior”, nem entre o certo e o errado, mas sim entre o “ruim” e o “péssimo”, e nesses casos, a melhor decisão está em escolher o mal menor! Só entende do que estou falando aqueles que são capazes de admitir suas fraquezas e que não se iludem pensando viverem no mundo encantado de Walt Disney.

Alguém que fala sobre a própria humildade, ou da própria sabedoria, ou de si próprio (títulos, descendência, finanças) como sendo superior a outros já surtou, mesmo que não tenha percebido!

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz