Você, meu paradoxo mais cuidadosamente intricado, minha hipérbole elevada às últimas conseqüências…
Minha metáfora velada da forma mais enigmática possível…
Você, a melhor gradação entre o vestido e o nu e que me concede a sós, suas melhores e mais longas assonâncias… Hora essa que não me permite nenhum tipo de eufemismo.
Você, que só em metonímia em seus olhos, que mostra ao mundo que é você
E que nada tem de comparação por ser tão singularmente você.
Eu, bem sou apenas a apóstrofe que não cansa de clamar teu nome, e que se sente em aconchego mesmo que nos vieses de suas delicadas ironias as quais agradeço todos os dias.
Paula Hanke
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