Estandarte

Não perco a mania:
Ainda carrego
O velho estandarte
(Destarte
Encontro quem ria)

A despeito
De estarem desfeitos
Os tamborins
Destruídos
Os pífaros
E beberem
Os outros
Os melhores vinhos
Saio

Apesar
De ter seca
A garganta
Canto matinas

Os sinos repicam

Zélia Guardiano
zeliaguardiano@hotmail.com
zelia-guardiano

Um comentário sobre “Estandarte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *