Uma ideia do céu

Diariamente a minha lente embaçada está sendo limpa, e tenho uma ideia cada vez mais clara de como é o céu:

Diante da hospitalidade de dona Ednéia, sr. Joel, Edna, Rute, Alexandre, na forma como atendem o necessitado, tratam os funcionários, a dignidade que eles conferem ao ser humano ao redor deles, mostram características do céu pra mim.

Quando me reúno com o Rafael, Damaris, Lívia, Felipe, Tarcisio, Thalita e outros, e abrimos o coração sem medo, e não nos sentimos julgados, tampouco rotulados e enxergamos uns aos outros como companheiros de jornada, entendo um pouco mais de como é o céu.

Quando Thalita, minha esposa, se entrega a mim e eu a ela, de tal forma que nossos corpos dançam em intimidade e cumplicidade, provo do gozo e da satisfação de vê-la em intenso prazer, provo um pouquinho mais da celestialidade.

Vendo Sophia, minha filhinha, vir a mim com pureza, singeleza, cuidado e carinho, espontaneamente querendo meu bem, feliz da vida por ver o pai chegando do trabalho, é provar de mais um pedacinho do céu.

Observando um aluno idoso que aprendeu a superar seus limites, desenvolvendo seus conhecimentos na informática através de mim, vejo nessa superação mais uma nuance do céu.

Na alegria de meus pais e irmãos de sangue em celebrar um fim de semana juntos, sem briga, sem disputa, sem arrogância, aproveitando o tempo sem medo de ser feliz, nisso também reside algo da eternidade.

Quando reúno pessoas em casa, em torno da mesa, desfrutando uns dos outros, ouvindo as história, experiências, dando de si e recebendo do outro, vejo nisso um pouco do céu.

Quando consigo me controlar, refrear um desejo prejudicial, um sentimento egoísta, trocando o bem pessoal pelo bem coletivo, vejo nisso um valor da eternidade.

Nisso e muito mais, tenho uma ideia de como é o céu. Desejo isso, vivendo-o já!

 

Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
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4 comentários sobre “Uma ideia do céu

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