Mãe

(In Memorian)
Mãe, quanto tempo sem você.
Sem você aqui neste mundo.
Como foi grande seu sofrer!
Sei que foi muito profundo!

Naquele dia dez de setembro,
De mil novecentos e noventa.
Ah! Como me lembro!
Aquele AVC!!! Foi uma tormenta!

Depois do hospital por uns dias.
O que restou foi cadeira de rodas.
Um montão de fisioterapias,
E uma vida com muitas podas!

Foi a tua grande cruz.
Sei que foi a maior delas!
Mas foi por essa que Jesus,
Fez de você, a coisa mais bela!

E no dia dezoito de março,
De mil novecentos e noventa e seis,
Jesus estendendo seu braço,
Levou você, pro céu, de uma vez!

Mãe! Só quero lhe dizer,
Que estive com você a todo instante.
Com todo amor e bem querer.
Mesmo às vezes estando distante!

De certa forma, ó mãe querida.
Ajudei você, a tua cruz carregar.
E, por mais de cinco anos nesta vida,
Chorei todas as noites ao me deitar!

Não via a hora de estar ao seu lado,
E ajudar no que fosse preciso!
Para que seu sofrimento fosse amenizado,
E lhe oferecer um ombro filial e amigo!

Oh, mãe! Quantas saudades!
Mas, sei que um dia vamos nos encontrar!
Mãe! Sempre agi com a maior boa vontade!
Tudo que fiz, foi por demais te amar!!!

Maria Aparecida Girotto Rodrigues
magir08@yahoo.com.br

maria-aparecida-girotto

18 comentários sobre “Mãe

  1. Emocionante… o amor sem cobranças, sem espera de retorno, esse amor que cura, com certeza essa cruz foi um canal para que ela pudesse receber tanto amor em vida… Parabéns pela poesia da alma…. 👏👏👏❤

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