Sinto saudades…
Dos poemas que nunca escrevi
E dos homens por quem não morri.
Sinto saudades…
Dos banhos de chuva recuados
E, por desejo, não ter chorado.
Sinto saudades…
Do vento, que o meu rosto, jamais tocou
E dos discos, que o tempo escasso, silenciou.
Sinto saudades…
Dos lugares que evitei visitar
E de palavras não ditas, sem brilho e ar.
Sinto saudades…
Dos ideais que se ficaram por cumprir
E do último olhar d’alguém especial que não vi partir.
Sinto saudades
Saudades estranhas…
Saudades entranhas…
Sinto saudades…
Da vida, não da existência!
Da tua companhia, não da carência!
Paula Hanke
paula.hanke1987@gmail.com
Se me permite o palavrão, que poema fodaaaa!!
Convido-te a dar uma passadinha no meu blog, quem sabe gostes e me dê uma ajudinha para o meu sonho alavancar. rs
borboleetasnoestomago.wordpress.com