Como vai você?

Há dias e tempos que a mim parece que o melhor é não ver ninguém, mas, descobri que quando procedo assim, privo o outro de mim, como sou privado daqueles que agem assim.

Preciso aprender a me preservar sem, no entanto, impedir que o outro desfrute da minha presença, digo, do outro que me deseja por perto, do outro a quem faço bem estando perto.

Preciso saber dar tempo pra mim, mas, não posso tirar-me das vidas daqueles que comigo desejam caminhar, mesmo sendo como sou.

Preciso saber que o meu bom dia pra alguns pode ser o inicio de um bom dia de fato, como é pra mim o bom dia dos que assim procedem comigo no dia a dia.

Lamento por não conseguir preservar a alegria de um bom dia com aqueles que feri, feriram-me e nos afastamos e a distancia vai nos tornando estranhos e irreconhecíveis.

Preciso cuidar dos meus relacionamentos de modo que nenhuma circunstância nos roube o privilégio de um simples, “oi, como vai você?”

Bora pra vida aprendendo a acolher e se deixar acolher.

Por falar nisto, como vai você?

Carlos Bregantim
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carlos

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