Pago um preço muito alto pela espera
Olho em volta e arranho a rosa que me espeta
Sangue salta feito tinta em tela abstrata
Trato tudo como brisa em meio à mata
Pela estrada deu vontade de cantar
Essa “jura secreta que não fiz”
Passaredo assustado vai ao ar
E eu me curvo sobre o coração de giz.
Carlos Francisco Freixo
cfreixs@gmail.com
Extraído do Livro: “Minha Hora Plena”