Tédio

Nada para se fazer,
nada para se pensar.
Apenas as escuras ruas
para se vagar.
Esta fria chuva a me
molhar.
Sem seus lábios macios
para beijar e seu
lindo corpo para abraçar.
Apenas a solidão destas
escuras ruas para vagar,
e esta fria chuva a me molhar
e este maldito tédio a me
aniquilar.

Marcos Fiorentino
marcosfiorentino@uol.com.br
marcos-fiorentino

7 comentários sobre “Tédio

      1. Por outro lado, a solidão aqui representada se faz necessária em nós, vez que nestes momentos olhamos sem possibilidades de fugas para nosso interior. O ser humano deve aprender a viver consigo para viver com o próximo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *