De repente, o que era alegria se tornou um fardo
O que antes vibrava ternura se transformou em decepção
Achava que ia durar pra sempre, que ia permanecer intacto
Mas, a vida tratou de desestabilizar, a realidade se mostrou implacável
De repente, o que antes era cheio de fé se mostrou incrédulo
É como se a máscara caísse e o monstro viesse à tona
É possível conviver com sinceros falhos, mas não com demônios disfarçados
Mas, o tempo tratou de descobrir o conteúdo oculto, isso foi fatal
De repente, a satisfação de estar junto deu lugar à crise da falta de sentido
Não encaixava mais, não havia mais sabor, ficou intragável
A sobriedade enlouqueceu, a joia se revelou bjouteria, o inestimável ficou barato
A claridade do dia deu lugar à tempestuosidade da noite, isso desesperou
De repente, a motivação pela essência se revelou relativa, pueril, negociável
O flerte com o medo de perder tornou o barco à merce dos ventos dos mares
Sem direção, sem identidade, sem propósito, sem significado, sem autoridade
A separação se tornou inevitável, não pela incapacidade de lutar, mas pela constatação óbvia de que até para o sacrifício precisa haver certeza de que vale a pena, e não valia!
Rodrigo Campos
Um Caminhante Aprendiz
MT bom o texto, bom dia, boa semana a todos!!!
Que bom que gostou Beth! Boa semana querida caminhante aprendiz!
Bom Dia!!! Também gostei muito do texto. Uma ótima e abençoada semana.
Bom dia Greice, obrigado! Ótima semana pra você também!
Muito bom Rodrigão , como sempre !
Esse ponto de vista vale pra tudo ?
Esse ponto de vista é apenas um ponto de vista, é a minha experiência pessoal de separação de amizades que pensei serem pra sempre, mas que tiveram prazo de validade. Abraço querido Paulo
Realidade mesmo. Creio que isso acontece com todos, senão muitos. De fato “há tempo de abraçar e tempo de se afastar de abraçar”.
Gostei da reflexão, Rodrigo.
É verdade! Há tempos e tempos…